Vilhena, cidade polo do Cone Sul do Estado, ambienta as gravações do curta metragem “A Lasca”, projeto proposto pela diretora Valdete Sousa, que atua há mais de 25 na área cultural em Rondônia. O filme foi contemplado pelo EDITAL SAV/MINC Nº - CURTA PARA MULHERES 2023 - BOLSA PARA PRODUÇÃO DE CURTAS-METRAGENS do Ministério da Cultura (MINC). O lançamento está previsto para maio de 2025.
O edital prevê a concessão de 10 (dez) bolsas para a produção independente de obras cinematográficas brasileiras de curta-metragem. Entre as 596 inscrições, apenas duas vagas contemplaram a região norte, dentre elas, o curta “A Lasca”.
O roteiro é do jornalista cultural e artista, Dennis Weber, graduado em teatro e que já assina outros roteiros audiovisuais. “Espero que o público se encante com a história. Enrolei minhas amigas por mais de dez anos, mas finalmente o filme vai sair”, confidencia rindo.
O elenco foi selecionado ao longo do ano de 2024. A protagonista é a atriz Lu Rodrigues, que está na cena teatral há mais de 30 anos. “Vai ser um desafio para mim, atuar em frente às câmeras, mas aceitei o convite e espero atender às expectativas dos meus colegas de elenco e produção”, diz Lu, durante o teste de maquiagem.
A direção do curta é de Valdete Sousa, com direção de fotografia de Édier Willian, que junto com a equipe de filmagem veio de Porto Velho, especialmente, para trabalhar no curta.
Os figurinos são de Nivea Louize e maquiagem de Wesller Nascimento. Completam o elenco da obra: Barb Nunes, Cledemar Jeferson, Elieldo Paes, Flávia Nunes, Indi Nunes e Olga Grasso. A maioria do elenco que atua no curta são alunos da Escola Livre de Teatro Wankabuki, coordenada pelo Teatro Wankabuki, referência em projetos culturais no Cone Sul de Rondônia.
Muitas empresas e profissionais estão envolvidos na obra, dentre eles, restaurantes, hotel, cafeteria, empresas de aluguel e lojas da cidade, mostrando que a indústria da arte e cultura garante renda e movimenta recursos dentro dos municípios.
Equipe rondoniense - Os trabalhos de pesquisa e pré-produção ocorrem há vários meses, uma vez que se trata de um curta de ficção, parcialmente ambientado entre as décadas de 1960 e 1970. A equipe é inteiramente composta por profissionais de Rondônia, valorizando os trabalhadores da cultura do estado.
A produtora Miriam Scheer, que está participando pela primeira vez de uma produção audiovisual, destaca suas expectativas para a obra: “Nossa, estou muito ansiosa para ver o resultado de todo esse trabalho finalizado”.
A diretora e produtora Valdete destaca que: “Priorizamos contratar profissionais que atuam em Rondônia, com o objetivo de valorizar e fomentar a indústria criativa e cinematográfica do nosso estado”.