MEDO INUSITADO: Homem vive isolado há mais de 50 anos por fobia curiosa

Callitxe Nzamwita afirma sofrer de ginofobia, um distúrbio psicológico caracterizado pela fobia intensa ao sexo feminino.

MEDO INUSITADO: Homem vive isolado há mais de 50 anos por fobia curiosa

Foto: Reprodução X

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Um homem de 73 anos, natural de Ruanda, vive há mais de cinco décadas completamente isolado da sociedade por causa de um medo extremo e irracional de mulheres. Callitxe Nzamwita afirma sofrer de ginofobia, um distúrbio psicológico caracterizado pela fobia intensa ao sexo feminino.
 
Segundo Callitxe, tudo começou quando ele tinha 16 anos. Desde então, decidiu cortar qualquer tipo de contato com mulheres. Para garantir esse isolamento, chegou a construir uma cerca de mais de quatro metros de altura ao redor de sua casa, com o único objetivo de impedir qualquer aproximação feminina.



 
“A razão pela qual me tranquei aqui e coloquei uma cerca ao redor da minha casa é porque quero ter certeza de que as mulheres não se aproximem de mim”, contou ele a um veículo local.
 
Apesar do temor, são justamente as mulheres da comunidade que garantem sua sobrevivência. Como o idoso evita qualquer contato humano e não sai de casa, vizinhas jogam alimentos e itens de necessidade básica por cima da cerca. Callitxe só os recolhe quando tem certeza de que não há ninguém por perto.
 
“Curiosamente, embora ele tenha medo de mulheres, somos nós que o ajudamos. Quando tentamos falar com ele ou nos aproximar, ele recua”, relatou uma vizinha ao portal Afrimax.
 
Callitxe vive totalmente recluso: cozinha, dorme e realiza todas as suas atividades sozinho dentro de casa. “A maneira como vivo é suficiente para mim. Eu nunca quis ter uma mulher, e estou bem com isso. Elas me deixam com muito medo”, disse.
 
De acordo com o site MedicalNewsToday, os sintomas da ginofobia incluem tontura, náuseas, suor excessivo, tremores, vertigem, dificuldade para respirar, dor de estômago e palpitações ao ter contato com uma mulher. Em alguns casos, o distúrbio pode estar associado à ginecofobia — uma aversão extrema ao sexo feminino — embora esta última não seja oficialmente reconhecida como um transtorno clínico.
 
O caso de Callitxe chama atenção não apenas pela gravidade da condição, mas também pela resiliência de quem, mesmo sem contato direto, sobrevive graças à empatia e solidariedade das mulheres que o cercam.
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