O Sol está se preparando para vivenciar um evento importante: a inversão do seu campo magnético. Esse fenômeno marca uma virada no ciclo solar, anunciando a transição do máximo solar para o mínimo solar.
Essa inversão, prevista entre o final de 2024 e o início de 2026, é um processo complexo correlacionado com as manchas solares. Essas regiões de intensa atividade magnética desempenham um papel crucial na dinâmica do campo magnético solar, levando à sua inversão.
O ciclo solar, com duração de aproximadamente 11 anos, é marcado por variações no número e na intensidade das manchas solares. O máximo solar, período de atividade intensa, precede a inversão do campo magnético, que se manifesta por uma mudança de polaridade nos polos da nossa estrela.
A inversão do campo magnético solar é um processo gradual, sem um momento exato de mudança. Ela se estende por um período de um a dois anos, ou até mais, como observado no ciclo solar anterior, quando o campo levou quase cinco anos para se inverter.
Ao contrário do que se poderia temer, essa inversão não é sinônimo de catástrofe para a Terra. Ela pode até ter efeitos benéficos, como uma melhor proteção contra os raios cósmicos, graças à modificação da "folha de corrente" heliosférica.
Os cientistas estão monitorando de perto essa inversão para entender melhor os ciclos solares futuros. A rapidez com que o campo magnético retoma sua configuração dipolar pode indicar a intensidade do próximo ciclo solar.