Assim, fica a pergunta: quando voltaremos a ter uma Venezuela ordeira e próspera?
Foto: Divulgação
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Situado no norte da América do Sul, esse país caribenho era motivo de orgulho para a então “América Espanhola”. Suas belas praias e seu povo acolhedor, aliados a riquezas minerais (leia-se petróleo), faziam com que vários turistas, incluindo principalmente brasileiros moradores acima do Rio Amazonas, tivessem essas terras tropicais como destino frequente.
Tudo perfeito, tudo belo, até que veio o ano de 1998, com o início da tal “Revolução Bolivariana”. Hugo Chávez surgiu na cena política nas frustradas tentativas de golpe no início dos anos 1990, sendo eleito presidente ainda no final daquela década, e, a partir de então, seguiram-se 14 anos chavistas de protestos, greves, desvalorização da moeda, fuga de capitais e várias outras atitudes radicais ditas sociais.
Se para o pior não há limites, aparece Nicolás Maduro em 2013, o discípulo de Chaves, a quem coube (e ainda cabe) manter os devaneios daquela dita Revolução. Violência exacerbada, inflação estratosférica, falta de produtos básicos para a população (incluindo alimentos e papel higiênico), manifestações e tumultos continuam a nortear a vida venezuelana, cada vez mais intensos; porém, na desvairada visão bolivariana, tudo segue dentro da mais normal rotina democrática.
Como então explicar o enorme fluxo migratório dos irmãos venezuelanos para outros países sul-americanos, incluindo o nosso Brasil com o nosso idioma português? O que buscam? Dignidade, respeito e oportunidades para uma vida melhor.
Mas não se para por aí... Dentro do cenário geopolítico atual, desde quando a então potência hegemônica surgiu no final da Guerra Fria, um novo ator começa a botar as suas manguinhas de fora, mirando mais uma vez o ocidente: a agora Rússia. De olho no petróleo e no ouro caribenhos, o velado suporte militar russo sustenta Maduro, com suas Forças Armadas totalmente comprometidas e corrompidas pelo chavismo.
Assim, fica a pergunta: quando voltaremos a ter uma Venezuela ordeira e próspera? Temporalmente não há como prever. Mesmo que novos ventos verdadeiramente democráticos soprem pelo Mar do Caribe, não nos olvidemos que todo mal gerado vai exigir um belo tempo para a (re)organização daquela Nação.
Ah, deixemos os interesses chineses concentrados somente no campo econômico...
Editoria Rondoniaovivo
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