IMPASSE: Comissão vai a Tarilândia debater fim do Conselho Tutelar

Deputados reforçam que buscam diálogo para criar alternativas para o impasse e lamentam ausência de integrantes da prefeitura

IMPASSE: Comissão vai a Tarilândia debater fim do Conselho Tutelar

Foto: Divulgação

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A Comissão de Defesa da Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (CDCAMI) se reuniu extraordinariamente na tarde desta quarta-feira (11), sob a presidência do deputado Alex Silva (Republicanos), com as presenças dos deputados Anderson Pereira (Pros) e Aélcio da TV (PP), para novamente tratar da extinção do Conselho Tutelar do distrito de Tarilândia, em Jaru. 

 

Em junho, uma reunião semelhante ocorreu na Assembleia, mas a prefeitura de Jaru não enviou nenhum representante. "Infelizmente, mais uma vez não apareceram representantes da prefeitura, da Câmara de Vereadores e do Ministério Público local, que estão diretamente envolvidos nessa questão. Queremos ouvir, dialogar, para que possamos contribuir com uma solução para acabar de vez com esse impasse", disse Alex Silva. 

 

O membro do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Jaru, Ismar José Kramenauer, disse que "são mais de 8 mil moradores no distrito, distante mais de 80 quilômetros da sede do município. Quando se retiram direitos, quem é mais vulnerável, sofre mais. Ao invés de fortalecer o Conselho, estamos andando na contramão. Como vamos trabalhar na prevenção? Como atuar para orientar as nossas crianças e adolescentes, em relação aos abusos? Prevenção requer trabalho. Sem os conselheiros na localidade, como isso vai ser possível?". 

 

Segundo Kramenauer, o Conselho Tutelar não deve agir apenas após os crimes de abusos ocorridos. "Pelo contrário, o mais importante papel, ao meu ver, é o trabalho preventivo e de orientação. O Conselho Tutelar é importante, foi instalado no distrito de Tarilândia, a prefeitura teve um aumento de receita, a localidade tem demanda e não se justifica fechar a unidade", completou. 

 

A Comissão definiu que irá até o distrito, na data prevista de 10 de outubro, para tratar do caso com a comunidade. "É com a finalidade de dialogar que vamos até Tarilândia, para ouvir a população e construir um caminho, para que o Conselho Tutelar não seja fechado", observou o deputado Anderson. 

 

Alex Silva fez questão de pontuar que a atuação da Comissão, nesse caso e nos demais que aborda, não se trata de politicagem ou manobra, mas de atuação legítima para cumprir a sua atribuição. 

 

"Repito: queremos sempre dialogar, mas por enquanto, ouvimos apenas um lado e não podemos construir uma saída dessa forma. Quero assegurar que cumprimos nosso papel de forma isenta e responsável, não se tratando, de modo algum de politicagem ou perseguição a quem quer que seja, mas sim um trabalho ao alcance de nossa atribuição", completou Silva.

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