Quero saber onde estão os médicos da nossa Capital”, diz Cristiane Lopes

Ao questionar o diretor Nei Freire, a vereadora recebeu a informação de que atualmente dois médicos trabalham no local, mas que um encontra-se em licença paternidade, e o outro apresentou atestado médico.

Quero saber onde estão os médicos da nossa Capital”, diz Cristiane Lopes

Foto: Divulgação

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Após diversas denúncias feitas por parte da população sobre a falta de médicos nas Unidades de Pronto Atendimento das zonas Sul e Leste, a vereadora Cristiane Lopes (PP) visitou na manhã desta quarta-feira (07) a UPA, localizada na avenida Jatuarana para verificar a situação. Assim que entrou na Unidade, Cristiane Lopes já se deparou com um cartaz que dizia: “Estamos sem médicos”. Ao questionar o diretor Nei Freire, sobre o fato, a vereadora recebeu a informação de que atualmente dois médicos trabalham no local, mas que um encontra-se em licença paternidade, e o outro apresentou atestado médico e está afastado.  

 

Ao constatar a realidade, a vereadora protocolou de imediato um ofício na Secretaria Municipal de Saúde, solicitando informações sobre a quantidade de médicos que atuam nas UPA’s e nas Unidades de Saúde da Família, além das escalas de trabalho deste primeiro semestre de 2018, para entender qual seria realmente o problema com relação aos médicos do município. E entrou em contato com o secretário Orlando Ramires que disse estar tentando providenciar uma médico substituto para cobrir o plantão ainda pela manhã. “Quero saber onde estão os médicos da nossa Capital. Ano passado, a secretaria convocou 28 médicos do concurso de 2005. A última convocação aconteceu em setembro 2017, desses 28 médicos, apenas 8 médicos foram empossados em cargos na Secretaria de Saúde. E agora, onde estão os demais? Com relação a saúde, a população não pode esperar a disponibilidade de um médico para ter atendimento. Ninguém espera para ficar doente. É lamentável essa situação”, enfatiza Cristiane Lopes.

 

Durante a fiscalização, a vereadora encontrou dona Francisca Costa de 63 anos, que com muitas dores, diarreia e vômito por conta de problemas no estômago, aguardava para ser atendida há pelo menos 3 horas. Sem familiares para acompanha-la, dona Francisca afirmou chorando que iria aguardar até a chagada do médico na parte da tarde. “Não tenho quem me leve para a UPA Leste, então vou ter que aguardar aqui. Não estou aguentando de tanta dor”, desabafa a paciente.

 

Além da falta de médicos, Cristiane Lopes, viu de perto também a falta de estrutura da unidade médica. Uma parte do forro, por onde passa a tubulação do banheiro está caindo e deixando mau cheiro na recepção, banheiros estão interditados e a água para beber está sendo comprada pelos próprios servidores. “Essa infelizmente é a situação da saúde do nosso município. O que vemos são os problemas se agravarem a cada dia. É lamentável. Vou fazer a minha parte e exigir uma ação enérgica por parte da SEMUSA e do titular da pasta”, reforça a parlamentar.

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