Assessor nega que indicação tenha partido de Follador, ‘quem indicou foi o PMDB’
Foto: Divulgação
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O assessor do deputado estadual Adelino Follador (DEM), Istanis Sena, irmão do agente penitenciário Stanisley de Sena Brito, preso ao ser denunciado pelo Ministério Público por supostamente repassar a presos do sistema carcerário aparelhos de telefone celular, negou que a indicação de Stanisley para o cargo de diretor da Casa do Albergado tenha partido do parlamentar. Segundo ele, a nomeação teria sido conseguida pelo próprio Stanisley junto ao PMDB, partido do governador Confúcio Moura para quem ele teria feito campanha em 2014, “o deputado não indicou esse cargo. Meu irmão deu os pulos dele lá pelo PMDB e conseguiu”, explicou.
O agente foi exonerado do cargo de diretor logo que o deputado rompeu com o governador, o que invalida a alegação de seu irmão, assessor do deputado. Se ele fosse indicação do PMDB, teria continuado no cargo, independente do desentendimento de Adelino e Confúcio. O governo exonerou todos os cargos mantidos por Adelino na época.
Stanisley foi preso no último dia 14 à pedido do Ministério Público do Estado, que anexou a denúncia uma gravação feita por agentes penitenciários lotados na unidade mostrando o servidor público lançando um aparelho celular da laje da Casa de Detenção para o interior das celas 07 e 08, através de aberturas do exaustor.
Conforme o MP sustenta na denúncia, uma testemunha que prestou depoimento na sede da Promotoria de Justiça afirmou ter presenciado o denunciado contando a quantia de R$ 800,00, no alojamento dos servidores.
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