Mosquito vem tirando o sono das autoridades de saúde e espalhando o medo entre a população - Por Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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A intranquilidade que tomou conta das autoridades de saúde do município de Porto Velho, em consequência da disseminação do mosquito mansônia, apenas demonstra o precário estado sanitário de nossa população.
As mudanças abruptas na natureza, como a construção de hidrelétricas, barragens e aterros, vêm contribuindo para o aparecimento de uma série de doenças infecciosas.
Em fevereiro deste ano, o jornalista Carlos Caldeira chamou à atenção das autoridades municipais para uma epidemia de mosquito tipo mansônia no assentamento João D’arc. O secretário da Semusa, Domingos Sávio, prometeu mandar o carro do fumacê para resolver o problema, mas não passou disso.
O quadro, como se vê, não é realmente tranquilizador. Menos, ainda, quando se observa que minguam os recursos para o setor da saúde, enquanto o suado dinheiro do contribuinte, extraído de impostos, taxas e contribuições, vem sendo incinerado com despesas inúteis, como, por exemplo, o pagamento do aluguel de um imóvel, por noventa mil reais/mês, com recursos do Fundo Municipal de Saúde, mas que estaria fechando, segundo denúncia do jornalista Alan Alex.
Desde que chegou ao comando da Semusa, o secretário Domingos não tem feito outra coisa senão prometer. Ação, mesmo, nenhuma. Infelizmente, quanto mais se proclama o péssimo estado de saúde em que se encontra nossa população, mas se desmente a propalada intenção de promover as medidas necessárias à correção dos problemas que dai advêm.
Embora se recheiem as páginas dos jornais de declarações que levam a crer no real interesse pelos nossos problemas, a ação de certas autoridades contrasta com a dura realidade da nossa população, principalmente, os segmentos mais desvalidos da sociedade.
Até hoje, muita gente não entendeu por que o prefeito Mauro Nazif insiste em manter o senhor Domingos à frente da Semusa, tantos e tamanhos tem sido os equívocos (para suavizar no substantivo) protagonizados pela sua pasta.
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