Votaram a favor os vereadores Everaldo Fogaça (PTB), Alan Queiroz (PT), Sid Orleans (PT), Dim Dim (PTC), Ana Maria Negreiros (PMDB) e o relator do processo, Aélcio da TV (PP). Porém não foi suficiente para abrir o processo contra o prefeito.
Foto: Divulgação
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Após mais de três horas de leitura e análise sobre as séries de denuncias apontadas em um requerimento que solicitava a abertura do processo de impeachments do prefeito de Porto Velho Mauro Nazif (PSB), a Câmara de Vereadores de Porto Velho não aceitou o relatório que indicava pela abertura do processo.
Votaram a favor os vereadores Everaldo Fogaça (PTB), Alan Queiroz (PT), Sid Orleans (PT), Dim Dim (PTC), Ana Maria Negreiros (PMDB) e o relator do processo, Aélcio da TV (PP).
Durante toda a sessão, que contou com centenas de populares dentro e ao entorno da casa de leis, os vereadores debateram sobre o ponto de maior de discordância do relatório, caso o pedido fosse acatado pelos vereadores, o prefeito da capital rondoniense teria de ser afastado de suas atividades por 90 dias.
Para o relator do processo, Aélcio da TV, existem graves denuncias no requerimento que de acordo com ele deveriam ser investigadas. Aélcio afirmou que a elaboração de seu relatório se deu pelo ponto de partida de analisar se existia ou não fundamentos nas denuncias apresentadas. “Tenho que dar uma resposta para os meus eleitores e por isso que analisei o pedido de forma imparcial e voto sim pela abertura do processo de investigação contra Nazif”, disse Aélcio.
De acordo com o líder do prefeito na bancada, vereador Jair Montes, seria desmoralizante para os vereadores afastarem o prefeito e no dia seguinte ele retornar por ordem judicial devido ao fato da casa não ter seguido os trâmites apuratórios corretos.
Já para o vereador do PT, Sid Orleans, a situação de risco enfrentada pelo prefeito da capital rondoniense é fruto de sua falta de “tato” com os parlamentares municipais. “Se o prefeito soubesse conversar e atender ao menos sua base, isso não estaria acontecendo”, disse Orleans.
Mais uma vez o vereador Macário Barros não mediu palavras para tentar desqualificar o denunciante, o cidadão Carlos Caldeira. Segundo o parlamentar, o denunciante vem servindo de massa de manobra aos interesses de alguns vereadores que tentam desestabilizar a gestão de Nazif.
Por fim, as diversas denuncias apontadas contra a gestão de Mauro em Porto Velho ainda podem ser investigadas pelos vereadores, caso uma CPI seja montada para averiguar a procedências das denuncias mais suspeitas.
O prefeito Mauro Nazif não estava na Câmara de Vereadores e deve se manifestar através de sua assessoria.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!