Deputados destacam avanços na Saúde e afirmam que sumiço de bebê em Porto Velho é caso de polícia

Deputados destacam avanços na Saúde e afirmam que sumiço de bebê em Porto Velho é caso de polícia

Deputados destacam avanços na Saúde e afirmam que sumiço de bebê em Porto Velho é caso de polícia

Foto: Divulgação

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O deputado estadual Ribamar Araújo (PT) classificou como caso de polícia o desaparecimento do recém-nascido Nicolas Naitz Silva, ocorrido dia 23 de maio deste ano, durante audiência realizada na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 24. Durante discurso, Ribarmar destacou os avanços obtidos pelo governo na área de Saúde e disse que, em sua análise, não tinha sentido convocar o secretário de Saúde, para esclarecer fatos que são de competência da polícia.

Seguindo o mesmo raciocínio de Ribamar, o deputado Edivaldo Soares disse acreditar que a polícia está no caminho certo e que em breve tudo será esclarecido. Para ele, não está faltando empenho do governo para solucionar um caso complexo e incomum em Rondônia. Ele disse ainda que a Assembleia Legislativa vai acompanhar com responsabilidade o andamento do caso.

O caso do sumiço do recém-nascido Nicolas Naitz Silva, no mês de maio deste ano, em Porto Velho, durante atendimento na rede pública no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, foi motivo de um convite da presidência da Assembleia Legislativa de Rondônia aos secretários de Estado de Segurança Pública, Antônio Carlos do Reis, e da Secretaria Estadual de Saúde (Saúde), Williames Pimentel, para prestar esclarecimentos à família e à comunidade de Cujubim, cidade de origem dos pais, que buscam solução para o caso.

O presidente da casa, Hermínio Coelho, iniciou a sessão explanando superficialmente o caso e justificando a convocação das autoridades. Depois Hermínio abriu a tribuna para a avó da criança, Senhora Irenilda Naitz, que detalhou o fato desde o nascimento que ocorreu na unidade de saúde do município de Candeias, a transferência para o Centro Infantil Regina Pacis, em Porto Velho, até a ida para o Hospital de Base. A mãe de Nicolas, que não fez pronunciamento na tribuna, acompanhou a sessão ao lado de deputados.

O secretário Williames Pimentel garantiu todo apoio e contribuição para elucidação do caso, inclusive já fora entregue um dossiê à polícia, e também assistência social à família da vítima. “Tenho consciência de que estamos contribuindo e a punição será feita” – disse Pimentel, alertando ainda que o silêncio é uma forma de preservar a investigação. Para ele a situação não se mistura com governança, pois o hospital Ary Pinheiro virou um complexo hospitalar, com vários ambientes, entre eles a UTI neonatal. A unidade de saúde registra cerca de 3.500 partos por ano.

No plenário, Jose Ribamar deixou claro o descontentamento de todos com a situação e a necessidade de ser objetivo na investigação. Elogiou os dois secretários pela postura e compromisso com a situação ao disponibilizarem documentos importantes para esclarecimento do caso, e indagou ao presidente Hermínio pela convocação do secretário de saúde por acreditar que o caso, após a disposição e contribuição da Sesau, “ser caso de polícia e não de saúde” – disse ele.

O secretário Antônio Carlos garantiu à família de Nicolas que o caso não está na Vara Comum e a Polícia Civil já iniciou os trabalhos de investigação, com diligências realizadas, depoimentos colhidos, cruzamentos de informação, imagens e equipes da policia civil, militar e serviço de inteligência. Segundo o diretor da Polícia Civil, delegado Pedro Roberto Mancebo, as equipes da polícia estão trabalhando com duas hipóteses, “a linha é de que a criança morreu, mas o fato de não haver corpo abre o espaço para investigação da criança viva” – explicou ele, afirmando que a solução será uma vitória para a Sesau, que desde o início demonstrou uma imensa preocupação e dedicação em ajudar. “Peço paciência e que acreditem na polícia”- finalizou.

Fizeram ainda parte da mesa do plenário de deliberações da Assembleia Legislativa de Rondônia o deputado Lebrão, o diretor geral do Hospital de Base, Nilson Cardoso Paniágua e o diretor do Centro Infantil Regina Pacis.

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