Os trechos mais problemáticos são na BR-364, Rondônia sentido Acre, e na BR-425, que liga Porto Velho a Guajará-mirim, os veículos de passeio não conseguem transitar e os caminhões e carretas congestionam o trecho.
Foto: Divulgação
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Aconteceu de novo. Após pouco mais de duas semanas de baixa do Rio Madeira, as águas voltaram a subir e inundaram novamente as estradas e rodovias do Estado.
Os trechos mais problemáticos são na BR-364, Rondônia sentido Acre, e na BR-425, que liga Porto Velho a Guajará-mirim, os veículos de passeio não conseguem transitar e os caminhões e carretas congestionam o trecho.
O Deputado Federal Amir Lando esteve na região de Nova Mamoré e Guajará-mirim e já tinha adiantado possíveis novas alagações causadas pelas usinas do Rio Madeira.
“O nível da água ainda está muito elevado. A vazão é menor que o fluxo da água do rio madeira, por isso as alagações voltaram”, disse.
Amir Lando lembrou que as Usinas foram condenadas pela Justiça a indenizarem os desabrigados, mas que até agora isso não ocorreu.
“São mais de 30 mil famílias que perderem sua morada e viram a vida delas se ruírem. Não é possível que elas permaneçam em uma situação alarmante, sem esperança de dias melhores. As usinas precisam pagar por essa tragédia”, afirmou.
Nesta semana, o Deputado Federal Amir Lando solicitou um recurso extraorçamentário, no valor de R$ 50 milhões, para construção de unidades habitacionais para as famílias em caráter emergencial. Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o parlamentar foi o único do Estado a protocolar a solicitação.
Sobre as rodovias castigadas pela cheia do Rio Madeira, Amir Lando já tem uma audiência marcada com o Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), Jorge Ernesto Fraxe, para a semana que vem.
O parlamentar vai pressionar o governo para agilizar as obras de recuperação das estradas.
“O estado em que as rodovias se encontram torna-se intransitável o deslocamento de carros e caminhões. Há trechos de atoleiro e de extremo perigo aos motoristas. É preciso refazer as BRs e duplicá-las para melhorar o escoamento da produção do Estado e servir melhor as pessoas”, finalizou.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!