O julgamento do governador estava marcado para esta terça-feira (17), mas o gabinete do ministro relator Arnaldo Versiani informou que vai adiar para a próxima semana.
Foto: Divulgação
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Falta de quórum. Esse é o motivo alegado pelo Tribunal Superior Eleitoral para mais um adiamento no julgamento do governador de Rondônia Ivo Cassol. De acordo com a assessoria do ministro relator do processo, Arnaldo Versiani, “os ministros informam antecipamente se poderão comparecer a sessão e alguns não vão estar presentes. Por isso o julgamento já foi marcado para o próximo dia 24”, informou a assessoria. Este é o terceiro adiamento do julgamento de Ivo Cassol e do vice-governador João Cahúla no TSE. O primeiro estava marcada para a semana passada, dia 10, mas o relator adiou para hoje (17). No dia 24, próxima terça-feira, a pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE), Cassol e seu vice poderão ser cassados. O parecer do MPE foi enviado ao TSE em 5 de junho deste ano e cita depoimentos de testemunhas que afirmam que funcionários de uma empresa de vigilância que prestava serviços para o governo de Rondônia teriam sido abordados, durante a campanha, com propostas para votarem em Cassol e em outros três candidatos em troca de R$ 100. Ainda de acordo com a Justiça, o MPE cita que um inquérito realizado pela Polícia Federal confirmou, por meio da quebra de sigilo dos funcionários da empresa, "centenas de depósitos" de R$ 100 feitos em agências do Banco do Brasil entre a tarde do dia 28 e a manhã do dia 29 de setembro de 2006, uma semana antes do dia das eleições. Em novembro de 2008, o Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia cassou, por compra de votos e abuso de poder, os mandatos de Cassol e Cahulla. A decisão também anulava as eleições de 2006 para o governo do estado e determinava a realização de um novo pleito em dezembro. No entanto, uma liminar do TSE suspendeu a decisão do TRE. No fim do mês passado, a Justiça Federal determinou o afastamento de Cassol por 90 dias e de quatro delegados da Polícia Civil do estado. O MP acusou o governador de usar delegados da Polícia Civil para coagir testemunhas e obstruir investigações da PF no processo que responde por suposta compra de votos nas eleições de 2006. Cassol recorreu da decisão.
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