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Arrependido e alegando estar só, denunciante de Maurinho Silva diz que foi induzido a assinar carta
Arrependido e alegando estar só, denunciante de Maurinho Silva diz que foi induzido a assinar carta
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Foto: Divulgação
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“Fui induzido por pessoas que, como eu, estava descontente com o Deputado e assinei um documento que me trouxeram para assinar (...) Estou arrependido”. Esse é um dos trechos da carta assinada na última terça-feira (22), reconhecida em cartório por Silmi H. Carvalho Pinto, a pessoa que apresentou denúncias à Assembléia Legislativa de Rondônia e ao Ministério Público do Estado contra o deputado estadual Maurinho Silva (PSDB).
O denunciante afirma que só assinou a carta porque havia a solicitação na mesma de que seu nome e seu endereço seriam preservados e isso não aconteceu. “Peço perdão por me deixar guiar pela raiva, diante das privações pelas quais estava e continuo passando (...) Não sei como encarar minha mulher (...) As pessoas que me convenceram a assinar o documento também desapareceram. Estou só e o remorso me tira o sono(..)”. (Veja carta na íntegra na foto 2)
Na carta Silmi Pinto nega todas as afirmações que fez na denúncia. Diz que nunca viu o chefe de gabinete do deputado, Ariosto Costa de Almeida, reter ou receber qualquer valor das pessoas que estão lotadas no gabinete de Maurinho, assim como também não o viu ameaçar ninguém.
Silmi também diz que nunca viu Ariosto negociar nem receber qualquer outro valor dos beneficiários das emendas parlamentares e nada sabe sobre as casas que Maurinho teria adquirido.
O denunciante também afirma que não pode afirmar se Ariosto Almeida recebe salários da Caerd e da Assembléia, assim como não sabe se o deputado tinha as contas pagas com salário dos seus assessores, nem que viu o deputado distribuindo medicamentos.
De acordo com o assessor do deputado Maurinho, Ariosto Almeida, uma via da carta foi encaminhada ao corregedor parlamentar, deputado Valter Araújo(PTB), na noite de quinta-feira (24) e aguarda manifestação do mesmo. Outra via foi encaminhada ao Ministério Público.
O deputado Valter Araújo, no momento da postagem desta matéria, estava em uma reunião e não pode falar com a reportagem.
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