Acir Gurgacz acredita em mudança no resultado das eleições para o Senado e afirma que ficou clara a compra de votos
*Hoje, dia 15 de dezembro, é a data que a Justiça Eleitoral de Rondônia marcou para a diplomação dos candidatos eleitos. Ontem (14), o ex-candidato ao Senado Acir Gurgacz (PDT) falou em entrevista a emissora local [Rede Vida] sobre a deflagração da “Operação Garoupa”, que investiga a compra de votos nas eleições de 1º de outubro, envolvendo seu principal adversário, Expedito Junior (eleito senador), e a mulher deste, Val Ferreira, que não se elegeu.
*Acir Gurgacz disse que não foi ele quem fez as denúncias. “Essas denúncias foram feitas na Polícia Federal, ainda em setembro, pelo Sindicato dos Vigilantes de Porto Velho, o que desencadeou esse processo. Só ficamos sabendo dos fatos depois das eleições; não sabíamos de que maneira foi realizada a compra. Sabemos que o resultado não é da vontade popular, e , não sendo de interesse popular, precisa ser revisto”, argumentou.
*O Terceiro Turno
*Para Acir Gurgacz, não resta dúvida: “Ficou claro que houve compra de votos, e eu não tenho dúvidas de que haverá cassação”.
*Ameaças
*Acir disse que vem recebendo ameaças. “Evidente que isso nos trouxe problemas. As pessoas chegaram dizendo: ‘ se você não parar com essa história nós vamos acabar tendo que fazer alguma coisa pra segurar você. E a única coisa que podemos fazer é trabalhar contra sua empresa, contra seus interesses comerciais’. E isso está acontecendo nas rodoviárias; é o que está acontecendo na fiscalização contra as empresas da nossa família”.
*Monopólio
*O empresário afirmou ainda que a Empresa Eucatur não detém o monopólio do transporte intermunicipal de passageiros em Rondônia porque não atua sozinha no mercado. “Basta verificar quantas empresas operam no Estado para que fique descaracterizada essa história de monopólio”.