A Operação Janus deflagrada pela Polícia Civil cumpriu cinco mandados de prisão nesta manhã de quinta-feira (21) contra os criminosos Durvalino Moreno Gomes Neto, Rafael Falcão Maia, Jeandresson Gomes Camurça, Leonardo Amorim de Araújo, Alexsandro Silva Lopes, acusados de uma onda de roubos e furtos em comércios de Porto Velho (RO).
O prejuízo aos empresários chega ao valor de R$ 500 mil. O chefe da quadrilha, Josevan Monteiro Rodrigues, vulgo "Neguinho Taxista" está sendo procurado.
Durante quatro meses de investigação, os policiais civis da Delegacia de Patrimônio, sob o comando do delegado Vinicius Lucena descobriram que o bando praticou roubos nas lojas Shopping do Celular e Porto Soft, ambos ocorridos ano passado na região Central da capital rondoniense.
Nas empresas foram levados vários celulares e outros eletrônicos. Segundo o delegado, os criminosos chefiados pelo taxista rendiam donos de carros, que ficavam sequestrados no porta-malas e em seguida o veículo era usado nos roubos. Após isso, normalmente eles abandonavam o automóvel depois da ponte do rio Madeira, junto com o proprietário.
Ainda de acordo com as investigações, os criminosos são acusados de outros assaltos e recentemente já tinham sido presos. Os mandados de prisão contra eles da "Operação Janus" foram cumpridos nas penitenciárias Panda e 603.
O vulgo "Neguinho Taxista" está com prisão preventiva decretada e os policiais buscam prendê-los nas próximas horas.
Nome da operação
O nome da Operação faz referência a Janus, divindade da mitologia romana. Janus (ou Jano) é a divindade bifronte que mantém uma de suas faces sempre voltada para frente, o por vir, e a outra, para trás, em apreciação ao que já se passou. É o deus da transformação e por ter duas faces confundia as pessoas.