O caso ocorreu nesta sexta-feira, dia 28.
Foto: Divulgação
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O Exército vai abrir processo administrativo para apurar sob quais circunstâncias ocorreram as mortes, supostamente voluntárias, do subtenente Márcio Brito, e da esposa dele, a sargento reformada Claudinéia Borges, encontrados já sem vida na garagem de casa, no bairro Bosque, em Rio Branco. O caso ocorreu nesta sexta-feira, dia 28.
Em coletiva de imprensa, o comandante do 4º Batalhão de Infantaria de Selva (4º BIS), coronel Welington Vallone, explicou que uma equipe do batalhão estava destacada para acompanhar o casal e que em conversa ficou nítido que os dois estavam mais tranquilos em relação à morte da jovem Bruna Borges, filha deles, que pôs fim à vida na última quarta-feira.
“Esse processo é baseado principalmente no trabalho da polícia civil. Então, esse inquérito vai identificar as causas do ocorrido, e possivelmente corroborar com as informações. Prestamos toda a assistência à família do casal, e ao próprio casal”, explicou o comandante que esteve apoiando os pais de Bruna Borges desde a tarde de quarta, quando registrada a morte da garota.
Desde as primeiras conversas com Márcio e Claudinéia, ficou claro que eles estavam abalados, mas com o apoio da equipe militar que auxiliava o casal, explica Vallone, houve avanço, tese que, com a morte dos dois, vai por água abaixo.
“Colocamos nosso capelão militar, e uma assistente social em contato, e rendeu fruto que havia um processo de acolhimento das palavras. Foi verificado que o casal estava sentindo menos a dor. Entendemos que um fato como esse não poderia vir a ocorrer”, completou.
Mas as primeiras evidências confirmam que houve, sim, um caso de duplo suicídio. “Ao que tudo indica, sim [foi suicídio]. Esse processo tem um prazo de vinte dias, e assim que a gente tiver um resultado a gente vai divulgar. O casal participou do funeral da filha, e nosso capelão e a assistente social fez uma visita hoje pela manhã, na casa deles, e estavam tranquilos”, finaliza.
Márcio era subtenente do Exército Brasileiro a qual já trabalhava há pelo menos 28 anos e Claudineia também foi do exército, mas deixou a instituição para exercer a profissão de enfermeira.
Durante a perícia, em um cômodo da casa, foram encontrados vários bilhetes de despedida direcionados ao restante da família.
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