No ano de 2014 uma decisão da justiça acreana acendeu o alerta às condições sanitárias dessas empresas. A JBS/Friboi no estado foi autuada pela justiça do trabalho por colocar seus funcionários em condições insalubres.
Foto: Divulgação
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A deflagração da Operação Carne Fraca pela Polícia Federal assustou a população brasileira após informações coletadas através de investigações, darem conta de que diversos procedimentos de grandes empresas responsáveis pela venda de carne bovina eram realizados em péssimas condições sanitárias, transformando a carne em algo perigoso a saúde humana e mesmo assim conseguindo o selo de qualidade do Ministério da Agricultura.
Entre as empresas citadas nas investigações está o grupo JBS, responsável por grandes marcas como Seara e Friboi. Essa situação já vinha sendo explanada por autoridades judiciais e funcionários da empresa há algum tempo.
No ano de 2014 uma decisão da justiça acreana acendeu o alerta às condições sanitárias dessas empresas. A JBS/Friboi no estado foi autuada pela justiça do trabalho por colocar seus funcionários em condições insalubres.
Imagens mostradas pela imprensa nacional chocavam pela forma como o alimento que seria colocado à mesa de diversas famílias era tratado. Equipamentos enferrujados, bacias de água com sangue, sujeira por todos os lados, foram alguns dos flagrantes registrados.
Na época a JBS/Friboi foi condenada após ação civil pública a pagar R$ 2,5 milhões por danos morais coletivo por submeter seus empregados ao trabalho em ambientes com precárias condições de higiene.
Em nota a JBS/Friboi negou que qualquer uma de suas unidades em território nacional desobedeça às normas sanitárias vigentes e que possui mais de dois mil funcionários para garantir a qualidade de todos os produtos fornecidos.
O caso está sob responsabilidade da Polícia Federal que deverá apresentar os desdobramentos da operação.
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