Jovem negro foi morto por PMs após se render, diz testemunha
Foto: Divulgação
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O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) investiga a participação de policiais militares na morte de um jovem negro na noite da última quarta-feira (5), após uma suposta perseguição em Cidade Tiradentes, na Zona Leste de São Paulo.
De acordo com testemunhas, Fernando Henrique Venâncio da Cunha, de 30 anos, estava sendo seguido pela polícia perto do Terminal Cidade Tiradentes. Depois de parar o carro e se render, ele foi baleado de raspão na perna.
"Quando ele desceu, os policiais deram um tiro na perna dele só que passou de raspão. Aí, os policiais fizeram uma rodinha e deu [sic] mais 2 tiro [sic]", disse uma testemunha, segundo o G1. Ferando não atirou, de acordo com depoimento da mesma testemunha. Um policial teria forjado uma arma na mão da vítima após a morte.
Agentes do 54º Distrito Policial, onde a ocorrência foi registrada, dizem que Fernando estava em um veículo usado em um roubo de supermercado e que ele foi morto em confronto com os policiais militares. Ele teria atirado contra dois PMs. Outros dois supostos comparsas teriam fugido do local.
Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública de SP afirmou que a ocorrência foi registrada como "morte decorrente de oposição à intervenção policial", "receptação", "posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito" e "resistência", "apreensão de veículo".
"O carro roubado foi devolvido à proprietária. Foi requisitado exame residuográfico de todos os envolvidos, além de exames necroscópico e toxicológico. As armas dos policiais envolvidos na ocorrência e do acusado foram encaminhadas ao IC. Diligências estão sendo feitas para encontrar câmeras de segurança no bairro. A Corregedoria da PM acompanha a investigação, como é de praxe nos casos de morte decorrente de oposição à intervenção policial", disse o comunicado.
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