Ex-senador Mário Calixto é preso na Bolívia após cinco meses foragido

Dono do jornal “O Estadão do Norte”, Mário Calixto era foragido da Justiça desde junho. Estava preso em um hospital de Porto Velho, com problemas no coração, quando decidiu fugir.

Ex-senador Mário Calixto é preso na Bolívia após cinco meses foragido

Foto: Divulgação

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O empresário e ex-senador Mário Calixto Filho foi preso pela Polícia Federal no começo da noite desta quarta-feira (21) na cidade boliviana de Guayara Merin, na fronteira com a brasileira Guajará-Mirim (RO), durante uma reunião binacional do Comitê de Integração de Fronteira.

Dono do jornal “O Estadão do Norte”, Mário Calixto era foragido da Justiça desde junho. Estava preso em um hospital de Porto Velho, com problemas no coração, quando decidiu fugir. Cortou e jogou a tornozeleira em uma rua no centro da cidade e passou os últimos meses no Equador, Guiana Francesa e Santa Cruz, na Bolívia.

Mário Calixto foi preso ao comparecer à reunião binacional da qual participavam, entre outros políticos da região, o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMBB). Ele recebeu voz de prisão de policiais bolivianos, que estavam acompanhados de policiais brasileiros comandados pelo delegado Júlio Mitsuo Fujiki, da PF em Guajará-Mirim.

O ex-senador, que foi algemado ao ser preso, apresentou documento de refugiado político, mas as autoridades bolivianas foram alertadas para conferir a autenticidade, pois se tratava de uma cópia digitalizada, datada de 16 de setembro. Calixto permanece preso e só poderá ser transferido para o Brasil com autorização da chancelaria boliviana. O caso ficou para ser decidido nesta quinta-feira (21). Calixto for verdadeiro não poderá permanecer preso caso comprove a veracidade do documento.

Figura controversa de Rondônia, Márcio Calixto responde a dezenas de processos. Ele tem na ficha condenações por desvio de dinheiro público na Assembleia Legislativa, nas Centrais Elétricas de Rondônia, tráfico de influência para garantir isenção fiscal e até por descumprimento de ordem judicial.

Ele foi senador durante um ano, em 2004, quando o então senador Amir Lando assumiu o Ministério da Previdência. 

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