Uma grande preocupação é o risco iminente de rebeliões como já ocorrido no presídio Urso Branco no passado.
Foto: Divulgação
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Na noite desta última terça-feira (07), segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários (SINGEPERON), a Secretária de Segurança Pública determinou a ocupação dos presídios pela Polícia Militar (PM) e praticamente retirou todos os agentes que trabalhavam nos presídios, incluindo as direções das unidades prisionais.
O Governo alega que o sindicato já não vinha cumprindo essa determinação.
Com isso, nesta quarta-feira (08), todos os 1.100 Agentes Penitenciários da capital foram colocados compulsoriamente em greve, descumprindo o limite de 70% estabelecido pela Justiça; sendo que no Interior a situação seria a mesma.
Durante toda a manhã informações davam conta de que supostamente pessoas ao lado de fora do presídio Urso Branco ouviram quatro disparos e logo em seguida uma ambulância, porém, tudo ainda é especulação.
Segundo a assessoria de comunicação da SEJUS (Secretaria de Justiça) a COE (Compahia de Operações Especiais) está realizando uma criteriosa revista e que bombas de efeito moral foram jogadas para amenizar a tensão entre os detentos.
Uma ambulância está no local para ser utilizada em qualquer emergência, porém, no momento a situaçao está sob controle.
De acordo com o presidente do SINGEPERON, Anderson Pereira, os agentes estão impedidos de entrarem nos presídios de Rondônia.
“Vamos informar a justiça sobre essa situação que está acontecendo em Rondônia”, disse Anderson Pereira.
Uma grande preocupação é o risco iminente de rebeliões como já ocorrido no presídio Urso Branco no passado. O motivo é que os policiais são preparados para o policiamento ostensivo e não para a guarda de presos que exige um treinamento e experiências específicas.
Outro fato grave denunciado pelo Sindicato é que as celas e alas do Urso branco estão sendo todas interligadas aumentando o risco de uma nova tragédia.
Governo e sindicato parecem cada vez mais se emaranharem em uma disputa que se não resolvida rapidamente poderá terminar com graves consequências no já combalido sistema penitenciário rondoniense.
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