PISTOLAGEM - Grupo de extermínio está agindo em Alto Paraíso, três já morreram

O modus operandi dos pistoleiros é sempre o mesmo. Chegam de moto, capacete na cabeça e executam a vitima com vários disparos de arma de fogo. Um único ponto liga as três mortes. Supostas desavenças políticas

PISTOLAGEM - Grupo de extermínio está agindo em Alto Paraíso, três já morreram

Foto: Divulgação

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 O prefeito Romeu Reolon (PMDB) procurou a delegacia de Policia Civil em Ariquemes para reportar uma suposta ameaça de morte. Seu assassinato seria durante a corrida de Jericos no próximo domingo (29).
Uma pequena cidade no interior de Rondônia está amedrontada com a existência de um suposto grupo de extermínio, que já matou empresários e político. A pequena Alto Paraiso, situada a cerca de 200km da capital, conhecida nacionalmente pela corrida de Jericos Motorizados é palco de execuções sumárias, com requintes de crimes encomendados.
O último capitulo deste “thriller” de horror aconteceu na última quinta- feira (19), quando o prefeito Romeu Reolon (PMDB) procurou a delegacia de Policia Civil em Ariquemes para reportar uma suposta ameaça de morte. Seu assassinato seria durante a corrida de Jericos no próximo domingo (29). Com medo, o prefeito disse que recebeu uma ligação anônima, onde uma mulher dizia que ouviu seu marido dizer que da “corrida do jerico, Romeu não passava”.
Reolon registrou a ocorrência policial nº 1634/2012, pedindo proteção.
A quadrilha de assassinos que age em Alto Paraíso é investigada também pelo Ministério Público. O modus operandi dos pistoleiros é sempre o mesmo. Chegam de moto, capacete na cabeça e executam a vitima com vários disparos de arma de fogo.
Desta forma morreram o empresário César da Farmácia, o empresário Moises Itajubá e o vereador Pipi. Em todos os três homicidios, até o momento ninguém foi acusado. Não se tem conhecimento a quantas anda a investigação conduzida pela Policia Civil. No MPE, a apuração corre em segredo de justiça.
Um único ponto liga as três mortes. Supostas desavenças políticas. O empresário Moisés, por exemplo, uma semana antes de ser assassinado, esteve no Ministério Público de Ariquemes denunciando irregularidades em um processo licitatório para a aquisição de urnas funerárias.
O mesmo aconteceu com o empresário César de Farmácia. Antes de ser assassinado, denunciou supostas irregularidades no âmbito municipal. O vereador Pipi havia apresentado  no plenário da casa de leis de Alto Paraiso, denuncia contra a gestão de Romeu.
Em entrevista recente sobre estas supostas coincidências dos executados, o prefeito Romeu Reolon disse que a Polícia está investigando para comprovar se os vereadores tinham algum problema. Afirmou, ainda, que “a Justiça trabalha com papel” e que não existe nada contra ele em nenhum dos três casos.
Com a ida do prefeito a uma delegacia de polícia comunicar uma suposta ameaça de morte contra sua pessoa, o que se pode concluir é que realmente um grupo de pistoleiros está agindo por motivações políticas na cidade do “jerico”. Com pistolagem política não se brinca e a próxima vitima pode até ser um delegado ou promotor de justiça. Cabe ao MPE e Policia Civil dar uma rápida resposta a sociedade.
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