Polícia Federal divulga nota à imprensa esclarecendo Operação “Da Shan” em Porto Velho

Polícia Federal divulga nota à imprensa esclarecendo Operação “Da Shan” em Porto Velho

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Foto: Divulgação

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Porto Velho/RO – A Polícia Federal realiza hoje (22) a Operação "Da Shan" com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em introduzir ilegalmente cidadãos chineses no território brasileiro. Atendendo solicitação da PF, e com a anuência do Ministério Público Federal em Rondônia, a Justiça Federal expediu 14 mandados de prisão preventiva e 24 mandados de busca apreensão a serem cumpridos em Porto Velho/RO, Guajará-Mirim/RO, São Paulo e Recife. Até o momento, 11 prisões foram realizadas em Rondônia. O líder do grupo foi preso em São Paulo.
 
As investigações começaram em 2008 com prisões em flagrante realizadas em Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena no sul do estado. Em uma das ações, chineses foram presos tentando embarcar com o carimbo de visto de entrada falsificados. Estas prisões revelaram um grande número de chineses que entravam e permaneciam ilegalmente no Brasil por Rondônia. Com o apoio do Ministério Público Federal e com ações autorizadas pela Justiça Federal, foi identificada uma organização criminosa internacional voltada para o tráfico internacional de pessoas. Este grupo é composto por aliciadores, denominados coiotes, que atraem estas pessoas com promessas de trabalho. Eles eram liderados por uma cidadã paraguaia atuante em seu país e na Bolívia, que foi presa em flagrante este ano ao transpor a fronteira em Foz do Iguaçu com vários chineses.
 
Os chineses, em sua maioria, vêm da província denominada Fujian, famosa por abrigar algumas das maiores fábricas de produtos pirateados do mundo. A rota usada costumava passar pela Holanda, Peru, Equador, Bolívia e Brasil. O líder do grupo, preso em São Paulo hoje, é Zhu Ming Wen conhecido como Tony. Além de controlar a chegada dos chineses, ele também é acusado de enviar de mercadoria contrabandeada de São Paulo para Recife/PE.
 
Os integrantes da organização criminosa deverão responder pelos crimes de formação de quadrilha e por manter trabalhador em condições semelhantes à de escravo com penas que podem chegar a 11 anos de prisão.
 
O nome da operação significa grande montanha e denomina a região sul de Fujian.
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