O caso poderia ser tema de um filme se não fosse trágico para a família do recém formado piloto de avião, Wender Fabrício Nunes Rodrigues. No último dia 26 após um trabalho de investigação que durou seis meses, agentes da Polícia Civil prenderam Alfonso Helfenstein, Wender Fabrício e um terceiro elemento de nome Lucilvio, vulgo “Bola” logo após aterrissarem o avião Cesna, prefixo PT-DPH no aeroporto em Porto Velho. No interior do pequeno avião, haviam 300 quilos de maconha. A prisão do filho de uma tradicional família de Vilhena que pilotava o avião e teria emprestado seu nome para que o dono do avião registrasse o plano de vôo revelou a ousadia dos traficantes e interrompeu o sonho de quem um dia imaginou trabalhar numa grande companhia aérea.
A História
Um dia anterior à sua prisão, Wender Fabrício que mora em Vilhena e estava na casa dos seus pais quando recebeu um telefonema de Alfonso propondo acompanha-lo numa viagem até a cidade de Curitiba/PR para pegar a assinatura num documento. Segundo o pai de Wender, Ademilson Rodrigues era de que Alfonso estava com seu “Brevê”vencido há dez meses e não poderia registrar o plano de vôo em seu nome e daí o pedido para que o recém piloto lhe emprestasse o nome para que pudesse fazê-lo o que foi prontamente aceito por Wender que além de estar precisando fazer número de horas de vôos para passar da categoria de PP – Piloto Privado para PC – Piloto Comercial.