Terminou o motim no presídio Urso Branco, que teve início sábado (15), por volta das 14h. Uma reunião com a presença do juiz da Vara de Execuções Penais Adriano Lima Toldo, com o promotor de justiça das Execuções Penais, Rudson Coutinho, e os representantes da Seapen, Joel Araújo, diretor geral da unidade prisional, Luis Pereira Rodrigues, gerente do sistema e do advogado Gabriel Tomasete, presidente do Conselho Penitenciário Estadual pôs fim ao motim que durou 24hs.
*A principal exigência que era a retirada dos marginais Ednilton Paula de Souza (Birrinha) e Dário Carlos de Lima do regime disciplinar diferenciado não foi atendida e os dois voltam para as celas de segurança (isolamento) por um período de mais 30 dias.
*Enquanto era realizada a reunião, um acerto de contas entre presos provocou a morte de Charles Reis de Souza, 31 anos, condenado por assalto a mão armada. A morte do detento não teve relação com o motim, sendo um caso isolado entre presos. Souza foi morto com várias estocadas.
*O apenado Dário, um dos líderes do movimento, disse para a reportagem que a morte foi contra a vontade da cadeia, que tinha dado a palavra para as autoridades que não havia mortos. “Foi acerto de contas doutor”, afirmou o detento.
*Foram liberados todos os reféns, sendo 146 mulheres, 34 crianças e 8 homens. Neste momento, está sendo feita a recontagem dos apenados. O rabecão já recolheu o cadáver.
*Quanto aos demais pleitos, o juiz Adriano Lima disse que agilizará os pedidos de progressão de regime e prometeu uma "Justiça Rápida" para setembro, com o objetivo de analisar os processos, caso a caso, daqueles que alegam "pena vencida" e dizem ter direito a benefícios e transferências para comarcas onde os parentes residem.
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