Uma das testemunhas oculares do processo disse que só não foi morto porque teve que se esconder na mata com o filho
Foto: Divulgação
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O Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho pronunciou o ex-policial militar Joaquim Batista e Jeferson Gama Batista, vulgo “Chefinho” pelo assassinato de duas pessoas, no distrito de Nova Califórnia, região da Ponta do Abunã, em Porto Velho, na tarde do dia 8 de janeiro desse ano. É mais um crime que tem conotação de briga por terra na região, que tem feito várias vítimas nos últimos anos. Pai e filho continuam presos em Porto Velho.
As vítimas Cláudio Sperotto da Silva, vulgo “Índio”, e Francisco Silva de Melo, vulgo “Santo”, foram mortos a tiros após uma discussão entre os quatro por causa da retirada de uma porteira em uma propriedade. Segundo testemunhas, “Santo” chegou a levantar as mãos dizendo que não tinha nada a ver com a briga entre Índio e os assassinos, mas foi morto ali mesmo pelo fato de apenas ter presenciado o crime.
Joaquim e Chefe foram denunciados por homicídio qualificado, uma vez que o crime teria sido praticado por motivo fútil e ainda impossibilitou a defesa das vítimas. Uma das testemunhas oculares do processo disse que só não foi morto porque teve que se esconder na mata com o filho e que mudou de residência com medo de ser assassinado. Ele relatou ainda que está ameaçado de morte pela dupla.
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