Outras pessoas que estavam no aeroporto chegaram a filmar a manobra aérea, que pode ter evitado uma tragédia
Foto: Divulgação
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Um avião da companhia aérea Azul, que iria aterrissar no aeroporto de Vilhena, no início da tarde desta quarta-feira, 05, precisou arremeter quando já estava na cabeceira da pista.
Segundo uma mulher que estava no local, aguardando o desembarque de uma amiga, o procedimento de emergência foi adotado, segundo comentários de pessoas ligadas à empresa, por causa de um “vento de cauda”.
A aeronave, que poderia sofrer avarias ao após tocar o solo, por causa desse tipo de fenômeno meteorológico, precisou dar uma outra volta sobre a cidade antes de pousar. O avião vinha de Cuiabá e a nova descida foi tranqüila, sem qualquer problema.
Outras pessoas que estavam no aeroporto chegaram a filmar a manobra aérea, que pode ter evitado uma tragédia.
VENTO DE CAUDA
A regra é clara: com vento de cauda acima do limite, não resta alternativa ao piloto senão arremeter.
Um acidente registrado dez anos atrás na aviação comercial, causado pela insistência da tripulação em executar o pouso com vento de cauda muito forte é usado até hoje como parâmetro por pilotos brasileiros.
Os tripulantes não levaram em conta o coeficiente de frenagem da pista, reduzido por condições operacionais marginais e pela chuva sobre o aeroporto. O relatório foi divulgado pela internet e traz detalhes sobre a ocorrência registrada em 22 de dezembro de 2009, no Aeroporto Internacional de Kingston, na Jamaica. O Boeing 737-800 (N977AN), da American Airlines, executando o voo 331, procedente de Washington e Miami, ultrapassou o final da pista e partiu em três pedaços. Felizmente ninguém perdeu a vida.
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