NOVO CENÁRIO: Setores da economia da capital tiveram que se adaptar durante a pandemia da covid-19

Aumento na demanda forçou novos investimentos em estrutura

NOVO CENÁRIO: Setores da economia da capital tiveram que se adaptar durante a pandemia da covid-19

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

 

Desde o início da crise causada pela pandemia da covid-19, desafios e adaptações foram enfrentados por milhares de brasileiros. Houve mudanças significativas no comportamento do consumidor, e consequentemente, do mercado. 

 
Para alguns ramos da economia, a pandemia bateu mais forte com falências e demissões. No entanto, para outros setores a pandemia, apesar de toda a dor que causou e está causando, foi sinônimo de crescimento. Um exemplo foi a área de saúde. 
 
Durante a pandemia, com o aumento dos casos de covid-19, tantos hospitais públicos como privados, foram obrigados a se adaptarem ao cenário caótico que se instalou em Rondônia e no Brasil. 
 
Essa situação fez com que os estabelecimentos de saúde fossem obrigados a contratar mais pessoal, ampliar as instalações para atender a crescente demanda de pacientes de covid-19 e de pessoas com suspeitas da doença.
 
Procurado pelo Rondoniaovivo, o representante do Hospital Samar, em Porto Velho, Leandro Leal, informou que a unidade precisou ampliar a capacidade de atendimento para enfrentar esses tempos de pandemia.
 
Hospital Samar, localizado na avenida Calama em Porto Velho
 
 "Tivemos que investir em mais leitos. Chegamos a um total de 123 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), para conseguir atender todos os pacientes", informou.
 
 
Novo hospital
 
Leandro disse também que o número de profissionais de saúde teve que ser aumentado e uma nova unidade da rede Samar teve que ser aberta. O novo hospital está localizado na zona Sul de Porto Velho, região onde, segundo a plataforma E-Sus Notifica, foram registrados a maioria dos casos de covid-19, em Porto Velho.  
 
Hospital Dia, da rede Samar, localizado na zona Sul 
 
 
"Abrimos o Hospital Dia, fica na avenida Jatuarana, a fim de oferecer uma opção a mais para os pacientes", disse ele.
 
As farmácias foi um outro setor da economia que, devido a demanda causada pela pandemia, sentiu o crescimento na procura e também teve que se adaptar às medidas dos protocolos de saúde. Para isso, foi necessário investir no sistema delivery.
 
 
Farmácia 
 
O líder de uma das farmácias da rede Ultra Popular, Altair Fernandes, o delivery que é a entrega dos produtos na casa dos clientes contribuiu para aumentar as vendas e ajudou no relacionamento com os consumidores.
 
"Vamos continuar nos esforçando para manter a qualidade do atendimento, tanto no presencial quanto à distância", ressaltou. 
 
Altair disse que no auge da pandemia, notou que as pessoas começaram a se preocupar mais com a saúde e, consequentemente, com qualidade de vida. Isso, afirmou, fez com que a empresa investisse, ainda mais, na melhoria da relação com os clientes.
 
"Nossos objetivos são continuar trabalhando com ética, oferecendo produtos de qualidade, preço acessível e justo para o cliente", declarou.
 
Adapatação
 
Outro setor que devido a pandemia viu a demanda crescer foi o funerário. Os protocolos de saúde que focam no isolamento para combater a propagação do coronavírus, passaram a fazer parte do dia-a-dia das empresas do ramo.
 
O aumento no número de óbitos causados pela pandemia e as medidas de segurança, fizeram com que a forma de realização dos velórios fosse diferente do que a sociedade estava acostumada.   
 
Assim, os velórios passaram a ser mais curtos e com tempo determinado para acontecer. Quando era de vítima de covid-19, o velório nem chega a ocorrer. Nas situações em que ocorriam, foi necessário as funerárias limitarem a quantidade de pessoas nos ambientes. Uma dessas medidas, engloba o distanciamento social, álcool em gel e o uso de máscaras. 
 
O trabalho dos funcionários de funerárias também passou por mudanças quando o óbito foi causado por covid-19, eles são obrigados a usar EPIs (Equipamento de Proteção Individual) para lidar com o cadáver. 
 
Funerária 
 
Segundo o proprietário da Funerária São Cristóvão, Tiago Marques, as principais mudanças sentidas foram na aquisição dos EPIs e o aumento, classificado como absurdo por ele, dos custos de alguns materiais. 
 
"Máscaras, luvas, procedimentos e urna funerária, mais conhecido como "caixão" tiveram um aumento entre 50% e 60%, por falta de material e abastecimento", enfatiza.
 
Esperança
 
Mesmo com alta demanda, o empresário afirmou que não houve necessidade de aumentar o valor na prestação de serviços da funerária. "Os custos continuam sendo os mesmos do final do ano de 2019. E ainda procuramos flexibilizar a vida do futuro cliente e ajudá-lo de alguma forma nesse momento difícil", explicou.
 
Apesar de toda a situação, Tiago se diz esperançoso, com o aumento no número de pessoas vacinadas. 
 
"A expectativa para esse ano, é de que toda população seja vacinada o quanto antes, para que a vida volte normal e as coisas se estabilizem. Espero um ano de 2022, com expectativas e esperanças novas", finalizou.
Direito ao esquecimento
Os comentários são responsabilidades de seus autores via perfil do Facebook. Não reflete necessariamente a opinião do Rondoniaovivo.com
Você acredita que o Código Penal e a Lei de Execução Penal devem ser endurecidos?
Quem tem sua preferência em uma possível candidatura para o Senado Federal?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS