O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), esclarece que a prioridade no primeiro ano de governo foi desafogar o Hospital João Paulo (JPII), onde tinha pacientes internados, não só nos corredores, mas no chão e nas garagens tomando sol e chuva.
A Sesau montou o Grupo SOS-JPII, onde vários servidores se mobilizaram em prol da unidade, vieram técnicos do Hospital Sírio Libanês (numa consultoria franqueada pelo Ministério da Saúde), foram feitas várias mudanças de fluxos e foram retirados dezenas de pacientes em situações sub-humanas e alocados para seguimento do tratamento em leitos de hospitais particulares. Além disso, foram realizados mutirões de cirurgias ortopédicas, criado o Ambulatório de Trauma Ortopédico (ATO) para pequenos procedimentos ortopédicos e otimizados leitos do JP e HB. Um trabalho que prosperava até a chegada da pandemia do novo coronavírus, o que ninguém esperava, pois o mundo inteiro foi pego de surpresa.
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E com isso, as necessidades foram se modificando, os hospitais de retaguarda, como o Hospital de Base, Samar e Santa Marcelina, passaram a atender pacientes com Covid-19, mas também atendendo pacientes do JPII, onde foram aumentados os quantitativos de leitos para atender também esta nova demanda.
Nas últimas semanas, aumentou o número de pessoas transitando nas ruas, o que ocasionou um aumento dos acidentes de trânsito, violência urbana e os traumas de um modo geral, o que fez com que os atendimentos no JPII aumentassem novamente. Porém, a situação em que se encontra o JPII, com algumas pessoas nos corredores é esporádica, não fazendo parte da rotina do hospital, como era havia cerca de 20 anos.
Importa destacar que os recursos extras recebidos pelo Governo do Estado na pandemia, foram repassados para uso exclusivo de combate à Covid-19.