Sem nenhum trabalhador nas estradas o isolamento dos produtores rurais começou a gerar prejuízos
Foto: Divulgação
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Com um período de chuva intenso, as estradas e linhas vicinais em Porto Velho, que já não eram das melhores, vem sofrendo com atoleiros e total falta de trafegabilidade, isolando comunidades rurais e causando prejuízo para a economia local.
Na região da Ponta do Abunã, a questão se tornou mais dramática, já que o maquinário que deveria estar trabalhando nos “trechos” simplesmente estão parados por falta de servidores do município.
Acontece que a prefeitura de Porto Velho não vinha cumprindo a Lei Complementar nº 385 que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos, municipais e autarquias.
De acordo com a Lei, a maioria dos servidores de um departamento do Município precisa ser de servidores efetivos, ou seja, os concursados, porém não era o que vinha acontecendo na região da Ponta do Abunã, onde a maioria desses trabalhadores era oriundos de contratos de serviço público, os chamados comissionados.
A Lei ainda exige que cargos de chefia como Chefe de Protocolo, Secretário e Encarregado, seja ocupado por concursado, o que não tem na região da Ponta do Abunã, fato que impediu o andamento dos serviços na região e fez com que a prefeitura de Porto Velho exonerar os trabalhadores, deixando o maquinário parado.
Sem nenhum trabalhador nas estradas, o isolamento dos produtores rurais começou a gerar prejuízos, já existem relatos de produções de leite que estão estragando, além de estudantes e pessoas que trabalham na área urbana dos distritos que estão impedidas de saírem de casa.
O caso está sendo analisado pela Câmara de Vereadores, que busca uma saída rápida para o problema. Porto Velho possui mais de sete mil quilômetros de malha viária.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!