ZONA AZUL: Projeto da Prefeitura quer cobrar por estacionamento nas áreas comerciais da capital

Vários prefeitos já tentaram implantar o projeto mas sempre esbarraram na reação negativa dos moradores de Porto Velho

ZONA AZUL: Projeto da Prefeitura quer cobrar por estacionamento nas áreas comerciais da capital

Foto: Divulgação

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A Prefeitura de Porto Velho enviou um Projeto de Lei à Câmara de Vereadores que será indigesto para comunidade. Trata-se da criação de mais um tributo que deverá ser pago pelo contribuinte, a implantação da Zona Azul. Essa nova cobrança irá taxar a permanência de veículos estacionados em vias públicas de áreas comerciais e na região do Centro da cidade.

 

Caso o projeto avance na Câmara dos Vereadores da capital, o serviço ficará por conta de uma empresa, através de licitação, com um contrato previsto para ser estipulado em um prazo de dez anos. O valor ainda é indefinido, mas será cobrado a partir de meia hora, sendo menor a taxa para moto e maior para carro.

 

A empresa que vencer a licitação será a responsável pela fiscalização, cobrança e autuação de quem estacionar sem dinheiro nas ruas de grande fluxo viário na capital. Caso o condutor do veículo não pague a taxa, será advertido com uma multa leve, que se não pagar, torna-se multa de infração do Detran/RO e perda de pontos na Carteira de Habilitação.

 

População contra

 

Esse Projeto atendeu uma solicitação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Rondônia – Fercomécio, Associação Comercial de Rondônia – ACR e Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Velho – CDL. Em tese, o estacionamento rotativo é um artificio para abrir vagas de estacionamento nas regiões comerciais da cidade onde o fluxo de veículos é constante.

 

A instalação do estacionamento rotativo na capital é um tema antigo, que vem desde a gestão do então prefeito Carlinhos Camurça. Passou pela gestão de Roberto Sobrinho, que chegou a instalar placas definido os horários. Na gestão Mauro Nazif o assunto também esteve na pauta. No entanto, nenhum desses prefeitos levou a proposta à frente ao se depararem com a reação negativa da comunidade.

 

Dessa vez, o atual prefeito, Hildon Chaves, mostra empenho nessa proposta, encaminhado o projeto à Câmara, que irá debater o tema e decidirá se o imposto será cobrado ou não.

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