Direitos LGBTs no Ambiente de Trabalho esteve entre os temas abordados pelos acadêmicos de Direito
Foto: Divulgação
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Um trabalho de sala de aula se transformou em um seminário voltado ao Direito do Trabalho e Direito Social do Trabalho. Isso porque os resultados da pesquisa empolgaram os acadêmicos do 7º período do curso de Direito, que fizeram questão de compartilhar o conhecimento adquirido durante as aulas.
Entre as pesquisas, um grupo abordou os “Direitos LGBTs no Ambiente de Trabalho”. A apresentação do grupo de acadêmicos contou com a participação de Jordana Ferreira. Transexual, Jordana é vereadora no município de Pimenta Bueno e compartilhou as suas experiências e dificuldades enfrentadas no mercado de trabalho.
De acordo com o acadêmico Anderson Luís Deboni, de 21 anos, atividades como estas são importantes não só para a conscientização, mas para a formação do futuro profissional “Esse tipo de ação é importante para a maximização das idéias de um estudante. A diversidade sexual é algo corriqueiramente visto em novelas, filmes, eventos culturais e em diversas outras oportunidades. Então na academia, nas instituições de ensino superior, além de haver o fomento a essas discussões, são temas indispensáveis para a formação do futuro profissional, que terá não apenas uma bagagem teórica, mas também social das situações que o envolvem no futuro profissional”, destacou.
Coordenados pelo professor Mestre Alex Sander Scolfild, o trabalho dos estudantes teve como objetivo problematizar a trajetória de preconceitos e discriminações que marca o cotidiano da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBTs, no mercado de trabalho, especialmente nos municípios de Cacoal e Pimenta Bueno.
Ao final do trabalho apresentado, os acadêmicos ressaltaram que “resta inconteste que os LGBTs possuem o direito constitucional de igualdade. Sendo que o Brasil é considerado um país com rígida legislação contra preconceito ou discriminação no ambiente de trabalho. Contudo, a rígida legislação não é suficiente para evitar situações de violência contra os LGBTs. É necessário que haja conscientização de empregadores e seus subordinados sobre o dever de respeito. Nenhuma empresa é obrigada a contratar LGBTs, mas, é necessário respeitar”.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!