DESCASO: Depósito de lixo a céu aberto causa vergonha em Pimenta Bueno
Foto: Divulgação
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Município com pouco mais de 40 mil habitantes, Pimenta Bueno em Rondônia é conhecida como cidade polo no ramo da produção de cerâmica. Na indústria, a região também se destaca pela riqueza no setor de confecções têxteis. Apesar da expansão econômica e do crescimento industrial de Pimenta Bueno, uma imagem preocupante tem tirado o sossego dos moradores e gerado constrangimento para muita gente.
É que mesmo com a proibição, a prefeitura da cidade ainda continua jogando todo lixo produzido no município em local inadequado, num terreno que fica bem próximo ao perímetro urbano da cidade. O descaso foi denunciado por moradores que vivem próximos ao local. O lixo depositado nos chamados “lixões a céu aberto” causam uma série de transtornos não somente para os moradores, mas também ao meio ambiente.
Esses locais comprometem o solo, rios e nascentes, e ainda acabam servindo de abrigo para roedores, pássaros e outros vetores de doenças, com isso, aumentando os riscos de contaminação para população, e no período chuvoso a situação se agrava ainda mais.
Apesar de existir no país uma lei federal que proíbe e cobra dos municípios o fim dos lixões desde 2014, e ainda a destina ação correta e adequada aos resíduos sólidos promovendo a reciclagem de matérias, muitas cidades brasileiras como é o caso de Pimenta Bueno, continuam desrespeitando a legislação promovendo situação de riscos e desconforto para a população.
Através de fotografias pode-se perceber diversos crimes ambientais que as autoridades locais continuam praticando, mesmo já tendo se passado mais de 03 anos da homologação da lei que obriga o fim dos lixões. No local, catadores permanecem trabalhando de forma sub humana afim de trazer o sustento para as famílias.
É preciso que as autoridades locais tomem consciência deste perigo eminente e busquem medidas necessárias afim de paralisar e sanar estes crimes contra o meio ambiente e contra a população desta importante cidade, que tem uma economia pujante e não merece este descaso com as coisas públicas.
Texto e fonte: Aroldo Tavares
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