A família de um homem que morreu na terça-feira (12), após ser atingido por um disparo acidental de espingarda na zona rural de Vilhena, aponta como responsável pelo óbito a demora em transferi-lo até Cacoal. A ambulância que deveria levar o acidentado demorou mais de 12 horas para realizar o translado.
Conforme registro na DPC de Vilhena, o sitiante Alberto Rodrigues Chaves, 52, estava conversando com o genro, André Lima de Souza, 29, quando a espingarda que estava em seu poder disparou. A arma bateu num bloco de madeira e os caroços de chumbo atingiram a vítima na mão, na coxa e na cabeça.
Trazido do distrito de São Lourenço, onde aconteceu o acidente, até o Hospital Regional de Vilhena, Alberto ficou das 11:00h até as 23:00h aguardando a ambulância. “Aplicaram várias bolsas de sangue nele, já que uma veia tinha sido atingida pelo disparo. A gente cobrava a ambulância e eles diziam que estava chegando. Nisso foram 12 horas de espera”, desabafou o genro do sitiante.
Quando, finalmente, a transferência do paciente foi feita, ela já havia perdido muito sangue e, nas proximidades de Pimenta Bueno, morreu após sofrer paradas cardíacas.