Para justificar voto em Dilma, Gurgacz defende eleições presidenciais ainda em 2016
Foto: Divulgação
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O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) vinha tentando conseguir uma desculpa para justificar uma possível mudança em seu voto no julgamento do impeachment de Dilma Rousseff e conseguiu, passou a defender um plebiscito e a realização de novas eleições ainda esse ano, o que favorece apenas o PT e Dilma Rousseff.
Para que fossem convocadas novas eleições, Dilma precisaria retornar ao cargo, já que o presidente interino Michel Temer (PMDB), legitimado pelo voto junto com a presidente afastada, vem tentando implantar um programa de resgate e reconstrução. Porém, setores políticos contrários vem sabotando as ações do governo. A tese de “novas eleições” só é defendida por Gurgacz e mais meia dúzia de petistas e pedetistas, todos insatisfeitos pelas perdas de espaço na gestão Michel Temer.
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O senador Acir Gurgacz foi o relator das chamadas “pedaladas fiscais”, que culminaram com o afastamento da presidente. Em seu relatório, que não foi aprovado, o senador rondoniense defendeu Dilma, afirmando “não ter visto crime nas manobras fiscais”. Devido à forte pressão dos eleitores em Rondônia, Gurgacz, contrariando sua própria história política, votou pelo afastamento da presidente, mas é visível seu desconforto por isso.
Nos últimos tempos ele passou a defender a tese de novas eleições, mesmo sabendo que isso é uma possibilidade remota. Na esteira de Acir, o senador Romário Farias (PSB-RJ) já “entregou o jogo” e vai mudar o voto, à favor de Dilma Rousseff. As manobras feitas pelos senadores pró-Dilma” estão atrasando as reformas necessárias propostas por Michel Temer, que foi eleito junto com Dilma, portanto, tão legítimo quanto ela para ocupar o cargo. Pense só por um segundo, o que aconteceria se Dilma tivesse morrido, ao invés de ter sido afastada, Michel assumiria ou chamaríamos “novas eleições”?
A tese de Gurgacz e da turma do “jardim de infância” do Senado, como são chamados os senadores petistas, não faz o menor sentido. Mera manobra para ganhar tempo e justificar a mudança de voto na sessão de julgamento.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!