Pesquisa indica grande possibilidade de renovação na gestão do Sindsaúde
Foto: Divulgação
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O instituto Brasil Dados realizou na semana passada uma pesquisa para avaliar as intenções do servidor público para as eleições do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado de Rondônia (Sindsaúde), o segundo maior sindicato representativo do serviço público estadual.
A visita percorreu as grandes unidades de saúde da capital e demonstrou que a categoria da saúde quer mudanças na atual representatividade, uma vez que o atual presidente e candidato à reeleição Caio Marin ficou apenas na 3ª colocação, dentre as três chapas inscritas, com apenas 11,88% das intenções.
A primeira colocação ficou com Gisa, da Chapa 2 com 19,61% das intenções de voto e, em segundo lugar, a chapa de Célia, com 13,81%. Chamou a atenção na pesquisa o número de eleitores indecisos, que totalizaram 54,70%. Ou seja, os servidores querem mudança, mas ainda há muito eleitor que não sabe em quem vai votar. É certamente uma eleição atípica.
Nunca um candidato da situação está tão em baixa entre a categoria, reflexo da situação administrativa do sindicato, que passa por uma seriíssima questão financeira, e algumas encrencas judiciais trabalhistas que provocaram um rombo nas contas da entidade. Por outro lado, Célia Campos possui uma certa desconfiança da categoria, pois é vista como uma representante do ex-presidente Silas Neiva, que é acusado pela atual direção de dilapidar o patrimônio do sindicato.
Uma auditoria acusou um rombo de mais de R$ 2,5 milhões na era Silas Neiva, que já está sendo cobrado judicialmente. Gisa aparece em 1ª colocação pela sua linha de diálogo, pela experiência e pelas propostas de resgate da entidade e da administração. Servidora antiga do Hospital de Base, Gisa tem feito várias denúncias contra a atual diretoria e cobrando mais transparência. O nome dela tem sido muito bem aceito nas unidades de saúde.
DADOS DA PESQUISA UNIVERSO
PESQUISADO:6051
AMOSTRAGEM :362
PERÍODO DE CAMPO: 8 A 9 DE JANEIRO DE 2016
MARGEM DE ERRO: 5%
NIVEL DE CONFIANÇA: 95,5%
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!