Movimento '#estamos à ordem mulher' debate políticas de valorização da advogada

Movimento “#estamos à ordem mulher” debate valorização da advogada

Movimento '#estamos à ordem mulher' debate políticas de valorização da advogada

Foto: Divulgação

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Durante encontro, advogadas estabeleceram metas para serem cumpridas em 2016, o ano da mulher advogada

“Quando este grande movimento #Estamos à Ordem começou a ser desenhado, nossos colegas advogados recorreram a nós, atuantes

advogadas mulheres, para nos dar o direito de opinar no futuro de nossa classe, de acordo com o viés feminino, tratando nossas bandeiras não como coadjuvantes, mas como verdadeiras protagonistas que queremos ser”.

Com um discurso envolvente, uma das líderes do movimento “#Estamos À Ordem Mulher”, Maracélia Oliveira, iniciou o encontro das advogadas de Rondônia, ocorrido na última quinta-feira (01), véspera de feriado em Porto Velho. O evento reuniu cerca de 150 profissionais que buscam o fortalecimento da advocacia feminina, “que saiu da abstração dos discursos para a concretização”, ressaltou a advogada Maracélia Oliveira.

Para as mulheres, não basta 30% de participação, assegurada em provimento do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A aprovação recente da Política Nacional de Valorização da Mulher Advogada, garante ainda mais respaldo na busca por mais espaço feminino na atividade jurídica. “Nós exigimos mais. Queremos efetivo poder decisório e que nossa opinião seja ouvida, estabelecendo-se política de igualdade, mas com a leitura das congênitas desigualdades que nos são naturais”, disse Maracélia.

Durante a reunião do movimento, ficou estabelecido que 2016 deve ser o ano da mulher advogada em Rondônia. A advogada Marília Benincasa acredita que está nas mãos das mulheres o poder para atingir essa meta. “Precisamos nos fazer ouvir, arriscar e nos posicionar. Temos capacidade, conhecimento e argumento para isso. Vamos marcar a história no próximo ano”.

Advogada atuante desde 1980, Maria de Fátima Salvador se diz muito satisfeita com a movimentação das mulheres. “O que sempre exigimos é que a mulher seja respeitada e reconhecida”.

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