Devido a suspeitas de irregularidades nos cadastros do programa federal Bolsa Família em Porto Velho, a Prefeitura começou um trabalho de recadastramento das mais de 26 mil famílias beneficiadas pelo programa. Segundo o prefeito Mauro Nazif (PSB) disse, e
Foto: Divulgação
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Devido a suspeitas de irregularidades nos cadastros do programa federal Bolsa Família em Porto Velho, a Prefeitura começou um trabalho de recadastramento das mais de 26 mil famílias beneficiadas pelo programa. Segundo o prefeito Mauro Nazif (PSB) disse, em coletiva na manhã desta sexta-feira, a desconfiança se deu quando quatro cartões foram encaminhados para a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).
“Os cartões são encaminhados diretamente para o beneficiário. Não é comum que cheguem para a secretaria entregar à família, e isso levantou suspeita de possíveis fraudes no sistema”, revelou o prefeito. As correspondências contendo os cartões são entregues através dos Correios, mas como os quatro endereços não foram localizados, os envelopes foram entregues para a Semas fazer a localização e entrega às famílias.
A secretária da Semas, Josélia Ferreira, afirmou que recadastramento que está começando pelas famílias do Baixo e Médio Madeira, será cauteloso, avaliando cada caso conforme a realidade declarada pelos beneficiários. “Se percebemos que os dados declarados não condizem com o perfil ou estão incompletos, vamos verificar a situação ‘in loco’, já que o recadastramento só é realizado a cada dois anos”.
O prefeito garantiu que a Procuradoria Geral da União e o Ministério Público Federal já foram comunicados sobre os novos levantamentos, e convidou os beneficiários que já ultrapassam o teto da renda familiar que se enquadra no perfil para se apresentarem na Semas e declararem a situação atual para não incorrerem no risco de responderem pela falsa declaração e recebimento do benefício sem enquadramento no perfil do programa.
“As famílias que estiverem recebendo e já ultrapassam a renda familiar por pessoa de R$ 154, serão informadas ao Ministério de Desenvolvimento Social, que pode fazer com que essas pessoas devolvam o dinheiro que receberam irregularmente”, afirmou. “Mas eu prefiro contar com o bom senso de quem não precisa mais desse benefício, que declarem e peçam a exclusão programa”, completou Mauro Nazif.
Nazif não definiu prazos para o fechamento do trabalho de recadastramento, e resultados das análises, mas enfatizou que ninguém ficará de fora. “Quando formos começar o recadastramento das famílias na área urbana, nós vamos comunicar a todos através dos meios de comunicação, e vamos disponibilizar as escolas municipais como pontos de recadastramento”, finalizou.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!