Outro barrageiro, afirmou que a UHE Jirau está com quatro comportas fechadas e poderia também ser um dos fatores que levou a cheia repentina.
Foto: Divulgação
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Mais uma vez a BR 364 submerge nas águas do rio Madeira deixando motoristas preocupados com a possibilidade de nova interdição. Na manhã desta quarta-feira (7) na altura do Km 871, nas proximidades da ‘Velha Mutum’, uma lamina d’água cobriu a rodovia federal com altura aproximada de 20cm.
A equipe do Rondoniaovivo foi até local e encontrou um grupo de colaboradores da Tractebel, empresa sub-contratada pela Usina de Jirau, que estavam fazendo medições topográficas no ponto onde o lago avançou sobre a estrada.
Segundo um dos funcionários, eles fazem as medições diárias neste ponto e detectaram que desde segunda-feira começou novamente a subir. Outro barrageiro, afirmou que a UHE Jirau está com quatro comportas fechadas e poderia também ser um dos fatores que levou a cheia repentina.
Os veículos pequenos passam sem dificuldade pelo ponto alagado. A previsão é que se estabilize, não descartando-se a possibilidade de falhas nos cálculos de vazão do lago de Jirau como causa principal. Outro ponto da Br364, no Km 869, o lago também já chegou ao acostamento da rodovia.
De acordo com professor da Unir Luis Fernando Garzon em artigo recentemente publicado afirma ‘É preciso não escamotear: o problema nunca foi a água que vem pelo rio, mas a que ficou no meio do caminho por conta de dois reservatórios concebidos e operados sem estudos hidrosedimentológicos suficientes e que abrangessem a bacia do Rio Madeira'.
‘A viabilidade das duas hidrelétricas está colocada em xeque depois que a ESBR e a SAE provaram que não conseguem lidar com a vazão dos rios amazônicos e sua extrema variabilidade’. (Leia aqui)
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!