A construção de um novo terminal rodoviário em Porto Velho foi mais uma promessa não cumprida pelo prefeito petista Roberto Sobrinho (PT). Com um final de mandato melancólico e desastroso, Sobrinho praticamente abandonou o comando da prefeitura, pois já estaria de olhos voltados à nomeação como secretário estadual de Agricultura.
No fétido, imundo e abandonado terminal rodoviário, a coisa que já era ruim, piorou e muito. Faltam produtos de limpeza, os banheiros estão entupidos, não há iluminação no local e a falta de água agrava a situação.
Indignados com a falta de condições, funcionário do terminal interditaram os banheiros, em protesto contra a Secretaria Municipal de Transporte (Semtran), responsável por administrar o local.
Para tentar minimizar o problema, a única medida da Semtran foi providenciar produtos de limpeza. No local, é cobrada a taxa de manutenção aos usuários, mas o serviço oferecido é de péssima qualidade, como aliás tem sido os serviços sob a responsabilidade da gestão petista, nesse final de mandato.
O lixo se acumula nas ruas e avenidas, a escuridão, a lama, os buracos e alagações tomam conta da cidade e para o prefeito e sua trupe, eles estão encerrando “a melhor gestão que a cidade já viu”.
Além disso, os escândalos e suspeitas de corrupção e de desvios pululam a cada dia. Na Emdur, o rombo seria de milhões de reais. O Ministério Púbico Federal recomendou que Sobrinho afastasse secretários e assessores, acusados de envolvimento em esquemas nebulosos, aditivos para as obras dos viadutos investigados, entre outros tantos desmandos