A psoríase é uma doença crônica, recorrente, influenciada geneticamente e, na maioria das vezes, de fácil diagnóstico.
A morfologia das lesões da pele é bastante variável: o aspecto clínico típico é o de placas avermelhadas com escamas branco-prateadas. Sua gravidade é também muito variável, desde formas leves até casos muitos extensos, que levam à incapacidade física e emocional. As unhas e as articulações também podem ser acometidas.
Dietas hipocalóricas são apontadas como fator que contribui para diminuição da gravidade da doença. Porém, é importante que sejam prescritas por um profissional, para evitar carências de nutrientes. Segundo nutricionistas, a ingestão de ômega-3 tem se mostrado eficaz para o controle da psoríase, embora os estudos ainda sejam inconsistentes.
O ômega-3 é encontrado em peixes de água fria (atum, bacalhau, sardinha, salmão, truta, cavalinha), sementes de linhaça, além dos óleos de peixe e linhaça. As fontes de vitamina D, dentre elas o óleo de fígado de bacalhau, leveduras, fígado, leite integral e derivados também são indicadas.
A castanha do Pará, rica em selênio, não deve faltar no cardápio. Este nutriente, possui propriedades imunomodulatórias e antiproliferativas.
Parece haver uma relação entre a ingestão de glúten e o agravamento da psoríase. Os estudos no assunto ainda são pouco conclusivos, mas observações indicam que a dieta pobre ou isenta de glúten beneficia o portador. O glúten é uma proteína encontrada em alimentos como trigo, aveia, centeio, cevada.
Todo planejamento alimentar deve ser personalizado visando à maior eficácia do tratamento. A orientação do profissional é imprescindível.