“Os fatos da farsa do aquecimento global”, foi o tema da palestra ministrada pelo professor Dr. Ricardo Augusto Felício, da Universidade de São Paulo – USP e reuniu mais de 250 pessoas no auditório do SENAC em Porto Velho, na última sexta-feira, 13 de julho. Durante a palestra Felício levantou questões até então pouco discutidas abertamente, como a inexistência da camada de ozônio e o “embuste” do aquecimento global.
O que, segundo ele, é uma hipótese criada para “travar” o setor produtivo de países com potencial econômico evolutivo, como é o caso do Brasil. Para o palestrante é exatamente ao contrário. ”O aquecimento, por ser periódico, são períodos de aquecimento e resfriamento, chega a ser positivo, uma vez que o calor gera a chuva, que gera água, que fertiliza o solo, que faz as plantas crescerem”.
Estudantes, imprensa e autoridades públicas presentes ficaram até o final da palestra que teve duração de aproximadamente 2 horas e meia. Todos ficaram muito atentos às palavras do Dr. Ricardo que até divertiu a plateia em alguns momentos. Após a palestra, foi montado no palco um debate com a participação do senador Ivo Cassol, dos deputados federais Rubens Moreira Mendes e Carlos Magno, do jornalista Maurício Calixto e dos diretores da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia - FIERO, Ivandro Behenck e Paulo Kreuz, tendo como mediador o jornalista Everton Leoni.
A ideia da vinda do climatologista partiu do vice-presidente da Federação, Ivandro Behenck, durante reunião de diretoria na cidade de Cacoal. Nessa ocasião estava sendo elaborada a Carta da Amazônia para a Conferência Rio +20. A FIERO, como instituição que visa o desenvolvimento econômico e o bem estar social, acatou a sugestão de Behenck em proporcionar aos cidadãos rondonienses, maior conhecimento sobre as questões climatológicas tão amplamente discutidas, principalmente quando diz respeito a região amazônica.
O superintendente da FIERO, Gilberto Baptista, disse que foi acertada essa sugestão, pois é preciso sempre compreender os dois lados da história e chegarmos a uma conclusão coerente. “Ninguém vai sair com uma moto serra destruindo as florestas e nem poluindo rios. As ações tem que ser colocadas em prática de forma coerente e racional. Tudo que tem excessos é prejudicial, seja pra mais ou pra menos”.
O presidente da Federação, Denis Baú, disse que ficou muito satisfeito com a participação da sociedade de um modo geral, pois estavam presentes representantes de vários segmentos e dessa forma, criando várias discussões a respeito do assunto.
”O que a FIERO queria era ser o palco disso, mostrar outras opiniões e proporcionar outras discussões” afirma o líder empresarial. “O Sistema entende que precisamos abrir o debate disso e discutir o assunto de forma adulta, porque no mundo todo, há um interesse econômico, então temos que cuidar para não sermos manuseados e acabar, equivocadamente, cometendo alguns abusos e tomando decisões que atrapalhem o desenvolvimento do nosso Estado”, finalizou.