Analista de Cooperação Internacional do SENAI DN e especialista francês visitam panificadoras locais

Desde a segunda-feira (14) até esta quinta-feira (17) a analista de Cooperação Internacional do SENAI Departamento Nacional, Thaisa Magalhães esteve em Porto Velho, acompanhando o perito francês Dominique Ecale, que veio a Porto Velho com a missão realizar consultorias e visitas técnicas a várias panificadoras da região.

Thaisa, que atua como coordenadora do Projeto de Transferência de tecnologias em todos os setores do SENAI no âmbito nacional acompanhou Dominique com o objetivo de orientar a equipe para operacionalizar e interagir melhor com o Sindipan/RO e as panificadoras. Esta é a primeira vez que Rondônia recebe a visita de um perito vindo da França.

O projeto objetiva o desenvolvimento associativo que o SENAI DN dispõe para maior divulgação dos serviços do SESI, SENAI e IEL e os respectivos serviços e soluções. Dominique realizou as visitas gratuitamente, e junto com o SENAI prepara um diagnóstico para soluções à indústria no segmento da panificação.

No total foram contempladas 21 empresas em Rondônia, sendo 12 apenas em Porto Velho. As visitas também serão realizadas em empresas dos municípios de Cacoal, Ariquemes, Vilhena e Ji-Paraná.

A coordenadora relatou que na capital foram efetuadas seis visitas e apontadas melhorias, que os proprietários acataram prontamente. “Eles veem com bons olhos esta iniciativa do SENAI que trouxe sugestões de peritos especializados em panificação de renome internacional”.

De acordo ainda com ela, os empresários estão com muita expectativa sobre a aula show que Dominique vai ministrar neste sábado, 19, às 9h00, no laboratório de Panificação da Escola SENAI Marechal Rondon, onde fará uma demonstração de panificação e confeitaria. “Isso mostra o resultado positivo do projeto”, afirmou.

Na próxima terça-feira, 22, como parte da programação da Semana da Indústria, Dominique apresenta o relatório sobre todas as visitas, sugestões, melhorias, e ainda uma palestra sobre panificação, no salão de convenções da Casa da Indústria, pela manhã.

Thaisa destacou o apoio da equipe local do SENAI, a colaboradora Simone Lima e a técnica extensionista do Sibratec, Millena Ragnini Milena, e elogiou a logística, que definiu como perfeita. Em outubro, Thaisa retorna a Porto Velho com o mesmo projeto de tecnologia, desta vez direcionado para o segmento da confecção para atendimento dos municípios de Cacoal e Pimenta Bueno. Será um trabalho similar de diagnóstico nas indústrias e uma apresentação.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação do Estado de Rondônia (Sindipan/RO), Pompeu Vieira Marques declarou seu entusiasmo com as visitas técnicas. “Fomos comunicados que a França dispunha de talentos da área da panificação que viriam ao Brasil para atender os sindicatos interessados”.

Pompeu faz questão de ressaltar que Rondônia saiu à frente, por meio das ações em conjunto do SENAI Nacional, SENAI Rondônia e Sistema FIERO, que trouxeram o especialista Dominique Ecale, que esteve à disposição do Sindipan/RO e filiados, para cumprir um cronograma de visitas a vários estabelecimentos de panificação e confeitaria locais. “Foi um momento de abordagem, de diagnósticos e de conversar com os proprietários. Num segundo momento formularemos um conjunto de ações para que este profissional esteja conosco para disseminar seus conhecimentos e desta forma melhorar nossos produtos”, finalizou.

Para o diretor regional do SENAI/RO, Vivaldo Matos trazer um especialista internacional em panificação para prestar consultoria gratuita as indústrias do segmento, é uma iniciativa que vai render frutos positivos para os profissionais e empresários do setor em Rondônia. “O SENAI está cada vez mais atento às necessidades e demandas deste setor e é fundamental a parceria com o Departamento Nacional, FIERO e Sindipan/RO. Ações como estas enriquecem o currículo dos alunos, docentes, técnicos e acima de tudo possibilita aos empresários acesso a novas técnicas na panificação e confeitaria. Rondônia ganha com isso, assim como a indústria local”, disse.