Sindicato dos Soldados da Borracha de Rondônia entrega solicitação a parlamentares na Câmara e no Senado.
Foto: Divulgação
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O grande trabalho realizado por dois integrantes do Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros de Rondônia em Brasília, chamou a atenção de líderes de bancadas da Região Norte e de outros estados.
Muitos parlamentares do senado e da Câmara Federal passaram a conhecer a história da saga dos Arigós, trabalhadores nordestinos que migraram para a região da Amazônia nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, categoria mais conhecida como Soldados da Borracha. O trabalho do sindicato no Distrito Federal tem sido a divulgação da história dessa classe, bem como sua luta histórica na busca de serem reconhecidos como militares. Os dois Sindicalistas tentam buscar apoio para a constituição de uma Audiência Pública que discuta as graves violações dos Direitos Humanos e a aprovação na Câmara ou no Senado da Proposta de Emenda Constitucional 556/2002, que prevê a igualdade salarial para os Soldados da Borracha que estão vivos e pensionistas, ao mesmo nível dos ex-combatentes, ou seja, aqueles militares que lutaram no front europeu a partir de 1943.
Dessa vez um dos principais líderes do governo Dilma, o deputado federal Jilmar Tatto PT/SP, recebeu em seu gabinete os representantes do sindicato, acompanhados com a solicitação pedindo apoio a PEC 556/2002, para colocá-la em discussão e aprová-la. Juntos foram entregues ao deputado documentos da história da categoria e a lista de parlamentares que já pediram via requerimento a apreciação em plenário para discutir e votar a Proposta de Emenda.
A petista deputada federal Benedita da Silva PT/RJ foi também procurada para apoiar a mesma matéria e informada da história da categoria e da necessidade de se criar na casa, uma Audiência Pública , para que o Brasil possa conhecer e ser denunciado as graves violações cometidas aos seringueiros. A corrida em busca de apoio tanto no Senado como na Câmara Federal, tem como meta colocar a matéria em caráter de urgência na pauta da ordem do dia, pois hoje (90%) noventa por cento da classe já não mais existe, estão mortos, o restante que estão vivos, lutam contra o tempo para conseguirem em vida, o que os governos passados os negaram, que é o direito de serem reconhecidos patrioticamente como militares e economicamente pelo trabalho dispensado à nação.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO SINDICATO DOS SOLDADOS DA BORRACHA E SERINGUEIROS DE RONDÕNIA
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