|
Integrantes do Consórcio Binacional para Integração e Desenvolvimento Sustentável visitaram a obra nesta semana
|
Para conhecer o projeto e o andamento da construção da Usina Hidrelétrica Jirau, um grupo de autoridades brasileiras e bolivianas que fazem parte do Consórcio Binacional para Integração e Desenvolvimento Sustentável (CBIDS), criado para avaliar os impactos sociais, econômicos e ambientais dos projetos destinados à região fronteiriça Rondônia – Bolívia, visitou a obra nesta quinta-feira, 23.
Entre os projetos fronteiriços analisados pelo grupo está a construção de uma ponte ligando Brasil e Bolívia; a hidrelétrica binacional de Ribeirão, próxima à Guajará Mirim – com projeção para gerar 3 mil megawatts de energia – e uma hidrelétrica na Bolívia, com capacidade para gerar 780 megawatts.
“O nosso maior objetivo é que nessa visita, tanto os bolivianos quanto os brasileiros, se conscientizem da necessidade dessas duas obras, que são as usinas Ribeirão e a Cachoeira Esperança. Se o Brasil continuar nesse crescimento de cinco por cento ao ano, vai precisar de cinco gigawatts a mais de energia elétrica por ano. Ou seja, vai precisar de duas novas usinas do tamanho de Jirau, a cada ano”, disse o secretário de Infraestrutura, Saneamento, Saúde, Endemias e Ambiental do CBIDS, Jorge Luiz da Silva Alves.
A senadora boliviana Magda Marina Myer de Parraga, que integrou a comitiva, ressaltou que a demanda energética não é uma particularidade brasileira. A Bolívia será grandemente beneficiada com a produção. “Estamos otimistas porque com essa parceria haverá uma maior integração entre a Bolívia e o Brasil, que é mais desenvolvido”, cita a senadora.
Em Jirau, o grupo foi recepcionado pelo coordenador de Relações Públicas da Energia Sustentável do Brasil, Normando Lira, que os conduziu às principais frentes de serviço e áreas de infraestrutura que dão suporte ao empreendimento, como alojamentos, refeitórios, espaços de vivência e lazer. Através de vídeos e apresentações, os visitantes também puderam conhecer mais sobre o projeto urbanístico de Nova Mutum Paraná e os benefícios que estão sendo proporcionados com as compensações sociais.