A mulher disse que sabia quem havia cometido o crime e comunicou aos policiais que seguiram em diligência para tentar elucidar o “crime”. O suspeito se tratava do ex-marido da testemunha.
Foto: Divulgação
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O caso que pode ir parar nos Tribunais aconteceu na ultima segunda-feira (08) quando uma mulher, ainda não identificada, se dizendo “testemunha” fez uma denúncia via 0800 no domingo a Delegacia de Homicídios, afirmando ter visto um homem ser assassinado a facadas e depois o corpo ser jogado em uma vala dentro de um terreno baldio (entenda o caso clicando AQUI) localizado ao lado da garagem de uma empresa de ônibus coletivo na zona Leste.
Os policiais deram início as investigações ainda na noite de domingo (07) quando foram no terreno indicado por ela, porém nada encontraram - ainda que tivessem alegado um mau cheiro no local -, dando prosseguimento as buscas no início da manhã da segunda-feira, inclusive com a presença do Rabecão e de peritos. Para desalento dos policiais nenhum corpo foi encontrado.
A mulher disse que sabia quem havia cometido o crime e comunicou aos policiais que seguiram em diligência para tentar elucidar o “crime”. O suspeito se tratava do ex-marido da testemunha.
Depois de muitas investigações e questionamentos com a comunicante e o suposto assassino, os policiais da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida ficaram com duas situações. Uma delas é de que o crime não tinha acontecido e que a história do corpo desovado não passava de uma vingança da mulher contra o ex-marido. Outra hipótese é de que o crime ocorreu e a mulher passou a esconder devido estar recebendo pressão do ex-marido.
Diante das situações, os agentes continuam as investigações. A princípio a mulher será enquadrada em falsa comunicação de crime e irá responder judicialmente. Entre os dois envolvidos existe uma ordem judicial que obriga o ex-marido a ficar longe da mulher por cerca de 200 metros de distância.
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