A manifestação de ribeirinhos, índios e garimpeiros no portão do canteiro de obras da Usina de Jirau terminou de forma pacifica, após uma reunião realizada no gabinete da Casa Civil do Governo de Rondônia na noite desta quinta-feira (4).
O protesto teve inicio na madrugada do último dia 26 de outubro, com cerca de 300 pessoas bloqueando o acesso de trabalhadores e mercadorias. Após cerca de 40 horas do inicio do bloqueio, os manifestantes cederam o piquete, permitindo o livre trânsito na empresa construtora. Os manifestantes reivindicavam isonomia no preço pago nas indenizações pelas suas propriedades que devem ser atingidas pelo lago da usina.
Na reunião pacificadora estiverem presentes o assessor institucional da ESBR – Energia Sustentável do Brasil, advogado Carlos Alberto Silvestre, dos “atingidos” o fazendeiro Sérgio Tesser, fazendeira Edna Despachante, José Alves, presidente da Coogarina, além do Delegado Antonio Carlos dos Reis, secretario Adjunto da SESDEC, a comandante geral da Polícia Militar, Coronel Angelina, o advogado Felipe Góes Gomes Aguiar, Advogado OAB-RO representante das Classes fazendeiras, sitiantes, ribeirinhos, Maria Celene Machado e Silva Rebouças, Assessora da casa Civil, diretamente de Brasília a representante do Ministério das Minas e Energias, Márcia Camargo e Sylvia Padilha da AECOM. ( Veja ata no final da matéria)
Os “atingidos” entregaram uma extensa pauta de reivindicação e relataram seus casos pontuais. Ficou acertado em ata que novas reuniões serão realizadas de acordo com um cronograma estabelecido. Da comunidade ficou o aviso que caso o atendimento de suas reivindicações não sejam atendidas por inflexibilidade da empresa, novos protestos podem ocorrer.
Também ficou acertado que a empresa iria fornecer dois ônibus para levar a comunidade de volta a suas localidades, encerrando o acampamento no portão da Usina de Jirau, que chegou a fornecer alimentação, energia elétrica, TV parabólica e banheiros químicos para os “atingidos” (fotos).