Na manhã desta quinta-feira (19) a balsa, Alexandre Holanda, com sete passageiros e mais de 16 caminhões do tipo câmara fria encalhou após bater em pedras do rio Madeira desde a manhã da última quarta-feira (18). A localização do acidente fica as margens da comunidade ribeirinha Belmont, há mais 14 quilômetros de Porto Velho (RO).
Para o capitão da embarcação Abel Miranda, as dificuldades para navegar no Madeira não são somente desviar dos montes de areia e pedras, mas também das fumaças oriundas das queimadas da região amazônica. A reportagem navegou pelo rio Madeira e registrou a dificuldade que os navegantes estão passando, pois a visibilidade é quase zero. (Veja vídeo)
Segundo Abel Miranda, a tripulação da balsa Alexandre Holanda está trabalhando em prol da retirada das águas que infiltraram na embarcação, após a colisão com as pedras a boia da balsa furou. Com sistema de ar comprimido a tripulação tentar retira a balsa do local. De acordo com o capitão da embarcação, a solução do problema está marcada para as 15h00 desta quinta-feira (19), onde possivelmente poderá ser retirada do local, pois outra embarcação foi acionada para que os caminhões seja retirados e colocados nesta nova balsa. A comunidade do Belmont, também informou que outras embarcações estão encalhadas no baixo madeira.
Em contato com o Delegado da Delegacia Fluvial de Porto Velho Lubiriaga Ubirajara, a Marinha do Brasil já avisou e alertou os donos de embarcações e os capitães das respectivas balsas que nesta época do ano a navegação deve ser feita de forma cautelosa, pois com a seca do rio Madeira junto com as fumaças das queimadas a probabilidade de encalhar são grandes e que aqueles que não respeitarem as normas da Marinha também poderão sofrer penalidades.