Na manhã desta sexta-feira (14), representantes do Peru, Jesus Carranza Quiñones e José Antônio de la Puente, respectivamente, cônsul e consultor do Ministério do Comércio Exterior do Peru, acompanhados do superintendente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), Gilberto Baptista, se reuniram com os técnicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), Edgard Menezes; José Paulo Ribeiro; Dra.Maria Emília da Silva; Manoel Serra e Anibal Martins; e tiveram acesso a um levantamento das potencialidades do Estado de Rondônia, visando à concretização do comércio bilateral Rondônia/Peru.
De acordo com o superintendente da Fiero, Gilberto Baptista, existe o interesse do Peru em saber quais os mecanismos utilizados no Brasil para exportar os produtos de Rondônia e as principais áreas de atuações para as importações realizadas. “Queremos estreitar esses laços e assim poder contar com mais opções para a nossa exportação”, lembrou Baptista.
Durante a reunião, Maria Emília, chefe de gabinete da Sedes, apresentou através de dados e gráficos, o crescimento econômico dos diversos setores da economia rondoniense, em que, somente em 2009 atingiu 1 milhão e 590 mil toneladas de alimentos. Rondônia, também registra a menor taxa de desocupação; 3ª menor taxa de analfabetismo; maior gerador de emprego da Região Norte, além de ser o único estado brasileiro com zoneamento territorial com capacidade para exploração econômica e preservação das áreas tanto indígenas como de conservação. “São dados extremamente positivos que indicam o crescimento do Estado”, enfatizou Emília.
O grupo agradeceu a hospitalidade e ressaltou o interesse em continuar a negociação para futuras parcerias entre os dois países. “Muito interessante o crescimento da economia no Estado de Rondônia”, declarou José Antônio, entusiasmado pela variedade de produção do estado.
No encontro foram lembradas as dificuldades logísticas que existem entre os países andinos que almejam uma parceria com o Brasil e o Estado de Rondônia. “Temos o exemplo do Chile, que é um grande consumidor de carne e que já aprovou a nossa bovinocultura por ser livre da aftosa, mas esbarra no embargo da logística”, explicou Dra. Emília.
Ao final, os visitantes se mostraram satisfeitos com a possibilidade de grandes negócios entre os dois países.