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Milhares de servidores vinculados ao Sindsaúde ficarão sem assistência médica a partir de abril
Milhares de servidores vinculados ao Sindsaúde ficarão sem assistência médica a partir de abril
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Foto: Divulgação
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É dramática a situação vivenciada por milhares de servidores públicos, detentores do Plano de Assistência Médica e Hospitalar do Sindsaúde – Sindicato dos Servidores da Saúde, vinculado a Unimed. A partir de primeiro de abril de 2010, os detentores do “plano de saúde” vinculado ao Sindsaúde ficarão sem cobertura total de atendimento médico e hospitalar, tendo em vista a rescisão contratual, com a Unimed (operadora oficial com registro federal), e ainda, em decorrência de restrições legais apontadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, vinculada ao Ministério da Saúde.
Além do fim do contrato com a Unimed de Rondônia, o Sindsaúde enfrenta outros problemas. Esta semana em decorrência de problemas administrativos esta entidade sindical, responsável pelo “plano de saúde” sofreu intervenção judicial. Além disso, os esforços desenvolvidos para a regularização de uma nova entidade, que tecnicamente substituiria a Unimed, denominada de Funspro, também está sob suspeição e com denúncia já formulada à Agência Nacional de Saúde Suplementar, por estar atuando e efetuando contratos milionários, sem se encontrar devidamente regularizada perante os organismos federais.
Para o advogado Leonardo Drummond, consultor em saúde suplementar, “é necessário um posicionamento urgente dos organismos públicos, tendo em vista que milhares de servidores assinaram contrato com o Sindsaúde, pelo fato desta entidade encontrar-se respaldada por uma operadora devidamente regularizada, no caso da Unimed, o que não acontecerá a partir de agora.
Destaca o advogado ser preciso total transparência nestes fatos e que o interventor do Sinsdaúde venha a público e, oficialmente, explique como fica a situação destes servidores, principalmente com referência aos descontos em folha de pagamento, pois, salvo melhor juízo, estes descontos seriam irregulares a partir de abril, uma vez inexistir uma parceria oficial com uma operadora apta a atuar no mercado, tendo em vista o cancelamento do contrato com a Unimed de Rondônia, que infelizmente também se encontra sob intervenção federal.
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