Cerca de 400 pessoas de diversos movimentos, como: MAB (Movimento dos Atingido por Barragens), Associação de agricultores de Jaci-Paraná, Movimento Popular de Luta por Moradia, pescadores, garimpeiros, índios e moradores de Mutum-Paraná estão acampados no Km 163, desde o último dia 15 de Março.
O objetivo deles é discutir sobre as habitações que foram divididas entre comerciantes e moradores das áreas onde está sendo construída usina de Jirau, pelo consórcio Energia Sustentável. De acordo com comerciantes e moradores, os empresários de Porto Velho (RO), estão sendo beneficiados também, pois muitos estão se apropriando de propriedades de moradores que vivem há mais de 30 anos na localidade.
Para eles este foi um dos motivos da revolta de toda a comunidade, no entanto, na última terça-feira (16) a comunidade se reuniu no acampamento e estabeleceu uma estratégia para a mobilização social do caso. Diante da tal situação eles pretendem negociar com a energia sustentável e demais autoridade políticas da capital e do estado de Rondônia. Se não houver acordos entre as partes um possível bloqueio na BR-364 sentido Rio Branco (AC) pode acontecer ainda hoje.
Na manhã desta quarta-feira (17) comerciantes das duas áreas informaram à redação do Rondoniaovivo.com que o sindicato do STICCERO (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Rondônia) está encaminhando advogados para apurar o caso.
FOTOS